domingo, 1 de julho de 2012

Presidente do Senegal: Eco sobre a Cimeira


Sobre a Cimeira da CEDEAO

O Governo de Transição instalado na Guiné-Bissau foi confirmado pela Cimeira ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, não deixando no entanto, a mesma, de recomendar a importância de que esforços futuros sejam feitos no sentido de o alargar ao Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo-Verde (PAIGC) - que não aceitou até agora participar nesse processo.

Reacção do presidente do Senegal:

(...) "A cimeira recomenda que esforços sejam feitos, para que, daqui até ao fim da transição que durará um ano, essa inclusão (do PAIGC) seja efectiva", declarou o Presidente Macky Sall, sexta-feira à tarde após o seu regresso a Dakar. O Presidente Sall tomou parte no mesmo dia na 41a Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO que teve lugar em Yamoussoukro (Costa do Marfim). Essa decisão foi tomada para que o processo eleitoral na Guiné-Bissau [interrompido pelo golpe militar de 12 de abril] seja retomada na base de um consenso e com uma transparência absoluta e principalmente para chamar à atenção da classe politica e os militares para não tentarem fraudes nas próximas eleições, que serão supervisionadas pela CEDEAO e pela Comunidade Internacional", disse Macky Sall.

Mais: "Os Chefes de Estado exigiram igualmente o regresso definitivo dos militares às casernas na Resolução final tomada na Cimeira. Isso foi feito na Guiné-Bissau com o apoio das forças da CEDEAO que acompanharam a retirada da Missão das Forças Angolanas (MISSANG).

(...)

"A Comunidade Internacional deve, assim, ajudar a Guiné-Bissau", acrescentou o Presidente Sall. Os chefes de Estado incumbiram-se de engajar discussões fraternas com a Comunidade dos Paises de Língua Portuguesa (CPLP) que tem uma forte colaboração com a Guiné-Bissau e os paises lusófonos.

"Isto tem a ver com o facto de se querer encontrar a mesma compreensão e cooperação para ajudar a Guiné-Bissau", acrescentou o Presidente Macki Sall. AAS