terça-feira, 3 de setembro de 2013
OPINIÃO: As mil colinas do general Indjai (parte I)
"Mais uma vez, o general cocalero Antonio Injai (AI), voltou a brindar os guineenses e a Comunidade Internacional (CI) com mais uma das suas diabruras, dignas de um ditador do terceiro mundo. Primeiro, foi na RTP-Africa e depois desvairou-se em longos magazines de informação nas radios nacionais, facto que, pela gravidade das declarações colocou em alerta todo o pais de norte ao sul.
Foi bom de ver e ouvir o general acossado pela justiça yanque no seu melhor estilo de besta arrogante, postando toda a sua prepotência e impunidade nos citados meios de comunicação. Quanto a mim, foi mais uma demostração cabal do estado de ruptura em que se encontra hoje o Estado da Guiné-Bissau, pois o general AI, fez mostras de que se considera totalmente impune, e espero que, tal facto, decerto servira para os que ainda não entenderam ou que fingem não entender (...farpas para o Ramos Horta), sirva como um sinal final esclarecedor de que, no estado actual, o pais não tem pontas por onde se pegar e, sobretudo mostrou a forma, e por quem o poder é exercido actualmente na Guiné-Bissau. Melhor dizendo, foi uma demostração cabal de quem exerce o «poder visivel» na abandonada e sitiada Guiné-Bissau.
Nesse show de pura barbarie, o general cocalero assume de forma desconcertante o papel do verdadeiro detentor do poder «visivel» na Guiné-Bissau, demostrando sem pejo nenhum, de que é ele, quem realmente manda e desmanda nesse pais abandonado aos caprichos dos militares feitos jagunços e narcotraficantes. Nesse show intragavel, o general assume, sem peneiras e sem remorsos, para quem quer ouvi-lo, incluindo a inoperante CI, de que ele, é realmente um dos maiores focos de tensão, de violência e de criminalidade na Guiné-Bissau e, ...ainda teve o despeito de prometer mais atrocidades e matanças, para os que ainda se escondem, e também, para os seus adversarios que prometem regressar ao pais para participar na vida politica.
Contudo, na Guiné-Bissau, é bom que se saiba, de que existe uma outra componente do poder que não se manifesta visivelmente, mas que, funciona em iteracção com esta do general. E um «poder invisivel», sorrateiramente exercido, no mais puro maquiavelismo e sadismo por um doente mental racista encapotado de democrata. Esses poderes (o «visivel» e o «invisivel»), cohabitam hibridamente e se complementam, sendo o poder exercido pelo general a parte visivel dessa «entende». Porém, sobre esta outra faceta oculta do poder, caso o tempo e o espaço me permitirem, aborda-lo-ei la para o fim da minha contribuição.
Voltando ao discurso do general AI, marcado pela irresponsabilidade e petulância nojenta, ele permitiu-se a tudo. Menosprezou, insultou quem lhe desse na gana e no tino (brancos, mestiços, americanos, CI, Sociedade Civil (SC), Liga Guineense dos Direitos do Homem (LGDH), Instituições e Orgãos do Estado, ...enfim, ele insultou meio mundo, incluindo os seus comparsas golpistas da CEDEAO, a Costa do Marfim, o Burkina e a Nigéria, com os quais parece estar neste momento de costas voltas e quase em rota de colisão, por estes, entre outros reparos, terem ousar sacrilegicamente dizer, que «ha muitos balantas nas forças armadas».
Policarpo Silva Té" - Continua