domingo, 8 de setembro de 2013
O porta-disparate é como um tanque vazio: só emite eco...
O Governo de transição da Guiné-Bissau quer ajuda internacional para capturar os traficantes de droga que operam no país, disse à agência Lusa o ministro de Estado e porta-voz, Fernando Vaz. Aquele responsável falava na sequência de um apelo da Comissão de Combate às Drogas na África Ocidental, que pediu "determinação e vontade política" das autoridades de Bissau contra o tráfico e consumo de estupefacientes.
O apelo foi feito a 20 de agosto, em Bissau, após três dias de visita ao país por uma comitiva liderada pelo antigo presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo, que dirige a comissão - designada de West Africa Commission on Drugs (WACD) e criada em janeiro por Kofi Annan, antigo secretário-geral da Nações Unidas.
"As pessoas ou estão cegas ou não estão interessadas em ver" as demonstrações de "vontade política deste Governo de transição no combate à droga", respondeu Fernando Vaz, numa reação a questões colocadas pela agência Lusa. Segundo referiu, o executivo guineense já pediu ajuda "à maior parte dos países evoluídos, que são os mercados finais do tráfico de droga", para fiscalização dos céus e águas da Guiné-Bissau, mas não obteve "nenhuma resposta".
Um dos momentos chave relacionado com este tema aconteceu a 04 de abril, quando uma brigada de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos capturou Bubo Na Tchuto, antigo chefe da Marinha guineense. A justiça dos EUA acusa-o de tráfico de drogas e manifestou a intenção de deter também o atual chefe das Forças Armadas, António Indjai, que entretanto já reafirmou por mais de uma vez refutar as acusações.
Sobre esta situação, Fernando Vaz refere que a posição do Governo de transição já foi demonstrada em correspondência enviada para os EUA. "Já dissemos aos americanos: sabem que há aqui droga, sabem quem a faz, venham para nos ajudar a prender essa gente. Porque não o fazem se estão mais habilitados para isso?", questiona. "Estamos abertos: venham cá, montem uma base", acrescentou, dirigindo-se às autoridades dos EUA.
Ainda no âmbito do combate à droga, Fernando Vaz refere que o Governo de transição pediu também a colaboração dos ministros da justiça da sub-região do ocidente africano. Para além do apelo lançado há pouco mais de 10 dias pela WACD, em Bissau, um relatório de fevereiro do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) refere que "a corrupção relacionada com a cocaína claramente deteriorou a governação em lugares como a Guiné-Bissau".
O documento sobre "Criminalidade Organizada Transnacional na África Ocidental" explica que "o contrabando é muitas vezes concretizado através da corrupção e não por movimentos furtivos e clandestinos". Ou seja, as receitas do tráfico são tais que permitem "comprar a cooperação de funcionários de alto nível do Governo em alguns países pobres. Sem dúvida que o país mais afetado por esta questão é a Guiné-Bissau, um país cuja produção económica anual é inferior ao valor de algumas das apreensões de cocaína feitas na região", conclui a UNODC. LUSA
NOTA: Segundo o porta-disparate: "O executivo guineense já pediu ajuda à maior parte dos países evoluídos, que são os mercados finais do tráfico de droga, para fiscalização dos céus e águas da Guiné-Bissau, mas não obteve nenhuma resposta".
EU: Ó nhu Nando!? Então não sabes o motivo pela qual não vos respondem? Mas que político de fralda... É porque eles NÃO vos reconhecem, carago!?! E, não vos reconhecendo, NÃO confiam no vosso discurso de lobo com pele de cordeiro, pá! Ou era preciso mandarem um desenho? Já agora que ninguém nos lê, diga-me isto, se souber, claro...: sabe quanta droga saiu do porto de Bissau desde o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, camuflada nos toros de madeira, nos sacos com 'castanha' (ou branca) de cajú? Sabe, ou não? Vá lá pentear macacos... Já vos toparam. AAS