sábado, 21 de setembro de 2013
OPINIÃO: Guiné-Bissau, 40 anos de independência
Estimado(a) amigo(a)
Relembrar o que nos prometeram no dia 24 de Setembro de há 40 anos, faz sempre todo o sentido e é um imperativo em tempo e crise.
Pois, depois da independência para a data presente os guineenses foram premiados com sucessivos sobressaltos, conspirações e até mesmo as mortandades sumarias e que historicamente, nenhum governo eleito viu-se o seu mandato findar.
Apontamos então o caminho da Liberdade, da Democracia, do Desenvolvimento e da Justiça Social. Não podemos aceitar as injustiças de hoje e sobre tudo que sejam os mais desfavorecidos, desempregados e jovens na busca do primeiro emprego, a pagar pelos erros de sucessivos governantes.
O 24 de Setembro deu-nos a Democracia e a Liberdade: deu-nos voz para clamar a justiça, poder para a defender e pô-la no caminho certo que anuncia mais a igualdade e mais fraternidade. Por isso mal seria que nós, todos nós, os que defendemos uma melhor qualidade de vida, que é apanágio e bandeira do poder, não erguêssemos a voz e não praticássemos exercícios de cidadania que a Constituição consagra e a nossa vontade exalta.
Festejar 24 de Setembro sempre não basta. Há que dar, ao dia da Liberdade, a categoria maior de ser mais do que uma mera recordação. Poucas vezes como agora fomos chamados a empunhar os cravos que, mais do que enfeitar as ideias, nos lembram o papel que todos nós, sem excepção desempenhamos na viragem que temos que dar ao presente para que os sonhos de Amílcar Lopes Cabral e gloriosos combatentes da liberdade da pátria no passado possam florescer na realidade ao 24 de Setembro do futuro.
24 de Setembro não foi, 24 de Setembro é e será se, nos lembramos de nós.
24 de Setembro Sempre!
Cirilo dos Santos
Prof. Filosofia