quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Três geraçoes de imbecis serão (in)suficientes?


Daba Na Walna, outro porta-disparate, mas de camuflado, está frustrado. Primeiro, por a DEA – com a ajuda seja de quem for, ter levado o seu ponta-de-lança no negócio da droga para conhecer outros ares, e logo para uma mega metrópole chamada Nova Iorque (sortudo do Bubo...) – o coitado do Daba ficou a ver navios. Acabaram-se assim os pequenos-almoços de caldo branco em barracas a cheirar a mijo de gente e de cães, onde delineavam estratégias para mais uma aterragem, um descarregamento de cocaína...

Segundo, por Daba Na Walna - talvez por estar gordinho que nem um texugo e a rebentar pelas costuras - esteja a bater mal da tola e decidiu disparar contra o Comandante Pedro Pires - um homem bom, íntegro. Um lutador na árdua luta para as independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, um Chefe de Estado como muito poucos em África, um homem respeitadíssimo e acima de qualquer suspeita, reconhecido mundialmente, louvado por quem quer que seja democrata. Um homem adorado no seu País – Cabo Verde. Desorientado, Daba caminha em direcção a um campo de minas, olhando para cima... Ainda bem.

Brigadeiro-general?

Escapa-me, no entanto, o feito que levou o Daba Na Walna à glória - a sua especialidade, a sua arte ou o seu, digamos, «distinguo»? Pessoas que eu considero razoavelmente informadas, entre elas eu mesmo, disseram-me que Daba se tornou popular quando se fez passar por «intelectual» num golpe de Estado qualquer, e no mais recente. Formado em Direito, Daba Na Walna é uma vergonha para os seus colegas. Um escroque mesmo.

Ora, sem menosprezo para tal tarefa, que certamente acarretará algumas dificuldades, não creio que fosse apenas isso a tornar o Daba naquilo que é – um brigadeiro-general. Indaguei então se Na Walna teria feito alguma descoberta notável, conduzido uma guerrilha bem sucedida, apontado novos caminhos para lado nenhum, interpretado algo de sublime, criado uma obra inigualável. Asseguram-me que nada disso o Daba fez. Creio, pois, que outras qualidades terá o Daba, além destas, e é delas que gostava de ter notícias.

Para a comunidade internacional - Ramos Horta à parte...

Os guineenses, e a Guiné-Bissau estão reféns dos militares. Aqueles jovens que embarcaram na aventura do golpe de Estado de 12 de abril, NUNCA fizeram a tropa. Nunca usaram uma farda na vida, não sabem sequer o que representa o uso de uma farda. Foram, e é bom que se saiba, incorporados agora mesmo, em Cumeré, para serem então formalmente integrados nas forças armadas – foi o PAGAMENTO por terem feito o trabalho sujo ao CEMGFA António Indjai. Mais umas dezenas de aventureiros e traficantes de droga para «controlar» as nossas fronteiras, o nosso mar – ANTÓNIO INDJAI teve até o descaramento de ordenar a nomeação do seu próprio filho como técnico de comunicação naval, e logo no FISCAP – Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca – demonstrando desprezo e um claro e descarado desafio à agência norte-americana de combate à droga, DEA, que o acusa de quatro crimes entre eles o de tráfico de droga. Está-se mesmo a ver como a coisa está preta. As águas estão mais agitadas que nunca... Quanto ao Daba Na Walna, que escolha – ou brigadeiro, ou general. Os dois é que não, porra!

Mundo,

É indizível a sensação de impotência, de tristeza, de perplexidade que invade os guineenses diante daquilo que as suas próprias forças armadas republicanas deviam fazer – e não fazem. António Aly Silva