terça-feira, 25 de dezembro de 2012

GOE não entra


Elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP terão sido impedidos de entrar na Guiné-Bissau, por não terem vistos, de acordo com a rádio «Renascença». Perante este cenário, que resultou do facto de o Governo português não reconhecer o executivo de transição guineense, segundo a emissora, os elementos destacados naquele país africano não puderam regressar a Portugal para passar o Natal.

Esta «situação está a causar mal-estar diplomático entre as autoridades de Lisboa e Bissau», explica a rádio, que cita o porta-voz do Governo de transição da Guiné- Bissau, Fernando Vaz: «se o executivo português não concede visto ao encarregado de negócios guineense, então o Governo de transição também não passa vistos para os elementos do GOE, que fazem a segurança da embaixada portuguesa». «O Governo português deve deixar de fazer política virtual e fazer uma política real. É urgente que o Governo português comece a fazer uma política realista, que entenda que, na realidade, quem governa a Guiné é o Governo que está aqui instalado, o Governo de transição, e que estabeleça, com esse Governo, as relações que sempre teve», acrescentou Fernando Vaz.