domingo, 9 de dezembro de 2012
Publicidade enganosa
O 'Ministro da Presidência do Conselho de Ministro, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo de Transição' da República da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, anunciou nos órgãos de comunicação social que, o Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior havia sido acusado pelas mortes de Hélder Proença e Baciro Dabó, e de que havia sido pedida a sua comparência em Bissau para, no dia 10 de Dezembro de 2012, prestar declarações.
Em 30 de Novembro de 2012, O Primeiro-ministro recebeu cópia de uma queixa, pelo crime de denúncia caluniosa, solicitando-se a sua comparência em Bissau, para, no dia 10 de Dezembro, ser ouvido por entidade judiciária.
O DIAP e a Polícia de Segurança Pública portuguesa, tiveram acesso integral, à queixa-crime instaurada contra o PM.
O Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afinal, não é acusado da morte de ninguém. É sim acusado de:
1 - Ter enviado ao então Procurador-Geral da República registos magnéticos e outros documentos que lhe foram entregues pelas chefias militares, que diziam ter interceptado um golpe de Estado;
2- De, por ofício de 2011, ter solicitado ao Ministério Público esclarecimentos sobre o despacho de arquivamento no processo de averiguações da tentativa de golpe de Estado.
Para se ser fiel ao que realmente existe, em termos de processo, contra o Primeiro-ministro legítimo da Guiné Bissau, anexa-se cópia integral da queixa que foi enviada às autoridades portuguesas que se encarregaram de efetivar a notificação solicitada.
Mais se informa, que tudo quanto diz respeito a este processo, será levado ao conhecido do público. Estejam atentos.
Chegou o momento de todos saberem o que efectivamente aconteceu e as pessoas envolvidas nos lamentáveis acontecimentos de 4 e 5 de Junho de 2009.
Assinatura: um cidadão atento"