segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
RFI e France 24: o jogo obscuro do audiovisual exterior da França
Geralmente esquecidos como o primeiro actor não negligenciavel da formatação das opiniões publicas africanas sobre o papel e a hegemonia da France na conduta dos «assuntos ditos africanos da França » os midias da audiovisual exterior da França particularmente a RFI e France 24 teimam em nos fazer crer de que eles são actores importantes e potentes na rede ideologica da politica africana da França.
Qual pode ser a sua verdadeira linha editorial senão a de ser sempre e eternamente a voz da França em Africa, quer o poder seja da direita ou da esquerda em França nada muda nesse aspecto. Essas potentes médias que são escutadas e vistas cada semana por mais de 44 milhões de Africanos francofonos estão dotados de corpos de redacção experimentadas para incutir nos africanos o tipo de informações que lhes convêm e que vai ao encontro dos seus interesses. Assim arrogam-se o papel de defensor do que se deve fazer, de justiceiros da viuva e do orfão, de perseguidores dos tiranos e dos potentados, de grandes mestres da cultura democratica e da arte de gerir e dividir equitativamente os rendimentos e a riqueza nacional.
Como não ser sensivel quando se é Africano a essa mão estendida da RFI e France 24, as suas lições civilizadoras que dão seguimento aos velhos pais brancos de missões recentes. Nada em aparência demonstra o aspecto de uma tal impostura porquanto trata-se de informar e sobretudo de informar dentro das regras da arte e da cultura ocidental onde esta escrita no quadro das regras mestras da deontologia jornalistica, que nenhuma verdade deve ser escondida ao publico, aos ouvintes.
Quando se é proprietario de uma caixa de ressonância com essa força e capacidade continental, podemos ser conduzidos sem se dar conta a fazer o que bem nos apetecer e a manipular consciências. Assim, os fracos, os revoltados, os cultos, os artistas, os desportistas todas as inteligências do bem fazer como do mal fazer do continente marcam encontro aos microfones e aos ecrâns para difundir as suas opiniões. O resultado desta democracia audiovisual e virtual se resume na maior parte das vezes na agravação da tensão ja palpavel e cristalizadas nos corpos economicos e sociais elaboradas por todas as forças ideologicas e economicas que tomam geralmente como testemunhos os povos não preparados a entrar na violência das trocas desiguias do nosso planeta.
De tanto brincar como fogo se queima. Ja não se conta o numero de jornalistas de France 24 ou de Rfi que se encontram cada vez mais em situações de dificuldade em agir nos territorios onde estão destacados ou nos teatros das operações, dado que, a sua presença é indesejavel ou vista como uma afronta tanto é a imparcialidade jornalistica que continuam a recursar não praticar.
A audiência é assim toda um convergência cahortica de interesses financeiros e de procura de posicionamento monopolistico. Ha sempre algo a fazer ou interessar-se em Africa dado que, todos os paises não são fechados à transferência massiva da informação das potentes midias da audiovisual exterior da França e, por vezes, é mesmo do interesse dos dirigentes no poder de se propuserem a actos de submissão aceitando reportagens mediatizadas e encomendando de entrevistas em exclusivo como sendo a poção magica para melhorar a sua imagem de marca ou economica dos respectivos paises temendo que, elas possam ser alvos de ataques por parte desses potentes medias, capazes de fazer fugir os potenciais investidores.
Nada sera como antes apesar da audiovisual exterior da França não se rivalizar na mesma categoria que a imprensa africana. Sera cada vez mais duro para a Africa, tal como o foi o tandem France-Afrique de fazer acreditar nas opiniões africanas de que, o tratamento da informação que é feita pela RFI e France 24 têm como unica finalidade a difusão de uma informação despida de quaisquer vontade de influência hegmonica.
Correspondance: SPC, 237online.com
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