quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Oposição avisa: "Os dias de Yaya Jammeh estão contados"


"Os dias de Yaya Jammeh estão neste momento contados. A partir de hoje, ele tem 24 h para dirigir à la nação e demitir-se”, declarou o jovem lider Conselho Nacional de Transição Gambiano (CNTG), Cheikh Sidya Bayo quando fazia face à imprensa senegalesa, antes de ontem, segunda-feira 12 de Novembro nos Almadies, Dakar.

O jovem lider franco-gambiano Cheikh Sidia Bayo, fortemente protegido por forças especiais senegalesas, mais uma vez deu que falar. Apos um ultimatum de trinta dias dados ao Presidente Jammeh e que expirou no dia 10 de novembro ultimo, segundo ele, a hora de passar à acção chegou. «O CNTG pediu oficialmente, segunda-feira dia 12 de novembre 2012 de que o presidente da Republica da Gambia, Yaya Jammeh, seja indicado como o unico responsavel das perdas humanas ou outras durante a intervenção militar que se ira desencadear para pôr fim a sua ditadura contra o povo gambiano. » indicou Sr Bayo.

Porém, antes de se chegar a esta situação «de confronto» com o regime de Jammeh, o lider do CNTG afirmou ter multiplicado boas intenções ao nivel internacional congratulando-se de que os pedidos de reconhecimento feitos pelo Conselho que dirige, receberam todos «ecos positivos » na sub-região e em Africa em geral.

Com «um terço do exercito gambiano decidido a confrontar-se com Jammeh», Cheikh Sidia Bayo indica que «todos os postos estrategicos do pais foram estudados e o CNTG tem os seus elementos posicionados em todos os locais, aguardando a palavra de ordem». A este nivel, ele pediu o apoio das autoridades senegalesas.

Efectivamente explica ele «enquanto que Jammeh esta no poder, o conflito casamançaise não tera fim». «Yaya Jammeh é um entrave à resolução do conflito casamançaise. E uma evidência» prossegue o Franco-gambiano.

E para corroborar a suas afirmações, o lider du CNTG sustenta que «Nos temos entre nos especialistas militares, altos oficiais do exercito gambiano e conselheiros estrangeiros. Todos os seus pareceres são concordantes sobre o facto de que Jammeh gere uma ala dissidente do MFDC. E dessa forma que ele utilisa esse conflito para fazer pressão sobre o Senegal ».

Nota: Ter um vizinho meigo como o Senegal da para dormir descansado. Mesmo que seja « bluff » patrocinar tal acto de desistabilização a um pais vizinho e parceiro sub-regional, tal acto é extremamente grave. Esse torculento e mediatico lider do denominado CNTG vive, segundo fontes seguras, às expensas das autoridades senegalesas de quem beneficia de alta protecção, como se ficou provado na citada conferência de imprensa. Ele tem sido a principal fonte de afronta ao regime de Yaya Jammeh o qual tem utilizado o Senegal como sua base de acções de desistabilização contra o regime instalado em Gâmbia, com o qual o Senegal não esconde a sua animosidade.

Porém, para um pais que se arroga de exemplo de democracia em Africa, mas que se apresta a participar em tentativas de detenção de cidadãos estrangeiros por alegado « incitamento à guerra », tais préstimos de boa conduta democratica e de boa vizinhança, não lhes fica nada, mas mesmo, nada bem.

Para se legitimar a dar lições aos outros, é preciso dar antes de mais, exemplos de conduta apropriadas à lição que se pretende dar. AAS