quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Orgulhosamente nós
Guiné-Bissau volta à ribalta no caso Karim Wade (filho do ex-presidente senegalês Abdoulaye Wade) que é alvo de um processo judicial sobre enriquecimento ilícito instaurado pelo Estado do Senegal. O expert contabilistico Alboury NDAO acusou ontem, na sua audição perante a CREI (Cours de Repression de l' Enrichissement illicite), o antigo super-ministro de possuir uma conta bancária choruda, no Principado do Mónaco: cerca de 70 milhões de euros.
O nome da Aeroport Handling Service – AHS, Guiné-Bissau surge de novo nesse imbróglio judicial, como um dos canais por onde passaram parte desse mana financeiro que o Estado Senegalês, alega terem sido obtidos ilicitamente e posteriormente colocados em paraisos fiscais.
Ao que parece, a AHS-Guiné-Bissau serviu de barriga de aluguer para efectuar essas transferências ilicitas. Alega-se que, a AHS-GB serve de fachada para lavagem de dinheiro proveniente dessas operações em investigação, dado que, os serviços prestados por esse desmembramento da AHS-International não justifica os altos fluxos financeiros que passaram por seu intermêdio.
NOTA: É tempo do MP guineense se apropriar desse dossier e mandar investigar. Pessoas e investimentos ligados a esse desmembramento que tem dado muito que falar nos meios judiciais e na imprensa senegalesa, e onde o nome da Guiné-Bissau não é citada pelos melhores motivos. AAS