sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Chamem a polícia
Os funcionários do call center da Orange Bissau foram todos demitidos hoje e a empresa fez uma lista com nomes das pessoas que nao podem entrar na empresa. Agora,os funcionários vão sair à procura da autoridade. AAS
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
JOMAV: Guiné-Bissau precisa de ajuda para responder a «grandes problemas»
José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau deixou o apelo durante uma visita ao Presidente da República, uma reunião que considerou «muito importante». O Presidente da Guiné-Bissau disse esta quinta-feira, em Lisboa que o seu país precisa da comunidade internacional para responder a «grandes problemas» que enfrenta atualmente, no final de uma audiência com o chefe de Estado, Cavaco Silva.
«Sem sombra de dúvida estamos a precisar da comunidade internacional para poder fazer face a grandes problemas que temos neste momento», disse José Mário Vaz, quando questionado sobre o balanço da reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu esta quarta-feira em Bissau.
O Presidente guineense, que não participou no encontro de governantes da organização lusófona, acrescentou apenas ter-se tratado de uma «reunião muito importante» para a Guiné-Bissau. José Mário Vaz, que se encontra em Lisboa numa visita privada, referiu que a sua audiência de hoje com o Presidente português - que demorou cerca de uma hora - se deve à «grande amizade» que disse ter para com Aníbal Cavaco Silva.
«Não podia passar por Portugal sem vir cumprimentar o meu homólogo e expressar o respeito que tenho por ele», mencionou aos jornalistas.
Golpe de Estado no Burkina Faso: O exército, através do CEMGFA Nabére Honoré Traore assumiu hoje à tarde o poder no Burkina Faso, anunciando a dissolucao do Governo e da Assembleia e a instauração do recolher obrigatório. Os militares propõem o retorno à ordem constitucional num prazo de 12 meses. AAS
CPLP/REUNIÃO DE BISSAU
COMUNICADO FINAL
Os Ministros das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros da República de Angola, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República Portuguesa e da República Democrática de Timor-Leste, e o Vice-Ministro da República de Moçambique, o Subsecretário-Geral Político para a África e Oriente Médio da República Federativa do Brasil, o Representante da República Democrática de São Tomé e Príncipe junto da CPLP e o Conselheiro Diplomáticoda República da Guiné Equatorial, reuniram-se em Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau–República da Guiné-Bissau, no dia 29 de Outubro de 2014.
Estiveram também presentes, como convidados, o Representante do Presidente da Comissão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Representante Especial na Guiné-Bissau, o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, o Representante da União Africana na Guiné-Bissau, o Representante da União Europeia na Guiné-Bissau e o Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros reunido na sua XIII Sessão Extraordinária, presidido por S. Excelência o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste:
1- Saudou a determinação clara e inequívoca do povo da Guiné-Bissau, manifestada massivamente a quando da realização das eleições gerais e presidenciais, dos passados meses de abril e maio, que permitiu o regresso à legalidade constitucional interrompida pelo golpe de estado de 12 de abril de 2012.
2- Tomou boa nota da apresentação feita por Sua Excelência o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau sobre a situação política e os desafios dagovernação,que o país enfrenta, nos processos de consolidação da estabilidade, reformas do Estado e mobilização da ajuda internacional para a reconstrução económica e o combate àpobreza. Notou, com agrado, a evolução da situação sociopolítica na Guiné-Bissau, não obstante a fragilidade ainda existente e as enormes dificuldades técnicas e financeiras que as autoridades recém-eleitas enfrentam, com vista ao restabelecimento da confiança abalada no passado recente e à legitimação social da governação.
3- Congratulou-se com o relato verbal do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné Bissau, do Representante da União Africana, do Representante do Presidente da Comissão da CEDEAO, do Representante da União Europeia e do Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau, que enalteceram e encorajaram os passos significativos que o país tem dado no processo de estabilização, na melhoria da governação e no diálogo político interno.
4- Saudou a formação de um Governo inclusivo, o que constitui um manifesto sinal de tolerância e espírito de Unidade Nacional.
5- Considerou que o balanço dos primeiros cem (100) dias de governação das actuais autoridades demonstra coerência nas decisões e aponta as bases para uma governação séria, e encorajou o Governo a prosseguir as reformas, visando a estabilidade política, económica e social, bem como a consolidação do Estado de Direito Democrático e a proteção e promoção dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais de todos os guineenses, condições essenciais para a paz, estabilidade e desenvolvimento duradouros.
6- Reiteroua importância da cooperação da CPLP com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, nomeadamente a CEDEAO, a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas e apelou ao aprofundamento dessa cooperação.
7- Congratulou-se com a assinatura dos Memorandos de entendimento entre a CPLP e a União Africana, e entre a CPLP e a CEDEAO, que estabelecem as grandes linhas de colaboração visando a promoção da paz e segurança, a governação democrática e dos direitos Humanos, a promoção do desenvolvimento, da educação e conhecimento científico e tecnológico, a irradicação da fome e da pobreza, entre outros.
8- Confirmoua necessidade da presença da CPLP em Bissau, tanto para o acompanhamento do período pós-eleitoral, como para promover a concertação e interacção com o Governo e os parceiros regionais e internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas, a CEDEAO a União Africana e a União Europeia, bem como os parceiros bilaterais em prol da assistência internacional ao processo de normalização política e institucionalda Guiné-Bissau.
Decidiu a abertura de uma Representação da CPLP em Bissau, financiada, inicialmente, por contribuições voluntárias dos Estados membros através do Fundo Especial da CPLP e a ser, logo que possível, incorporada no orçamento de funcionamento regular do Secretariado Executivo.
Constatou o estado precário do país, especialmente, nos domínios da saúde agravado pela ameaça da pandemia da ébola, da educação, da justiça e da administração pública no geral e decidiu criar um programa especial, que sirva de mecanismo de coordenação da cooperação dos vários Estados membros, com vista a apoiar, de forma mais eficaz, e que permita ao Governo da Guiné-Bissau fazer face às situações mais prementes do país naqueles sectores.
Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a acelerar o processo da normalização da vida política, económica e social do país, com vista a promover a coesão, condição essencial para a estabilidade e progresso do país.
Encorajou o Governo a prosseguir as reformas do sector de defesa e segurança tidas como cruciais para a manutenção da estabilidade na Guiné-Bissau, sublinhando, a este respeito, a importância da Comunidade internacional em apoiar as autoridades da Guiné-Bissau na implementação destas reformas, nos seus vetores técnico, financeiro e de condições de estabilidade.
Sublinhouo papel positivo que a ECOMIB desempenhou na manutenção da estabilidade. Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a concertarcom a CEDEAO, e outros parceiros africanos, o mandato de uma ECOMIB reconfigurada para apoiar a implementação das reformas.
Notou, ainda, as vantagens de tal mandato vir a ser reconhecido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para gerar confiança internacional no processo de reformas e facilitar o seu co-financiamento.
Reafirmou o papel relevante que a CPLP, em coordenação com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, deve desempenhar na concessão de apoio técnico ao país, considerando as facilidades proporcionadas pela língua comum e pelo modelo administrativo e a experiência dos seus Estados membros na cooperação com a Guiné-Bissau.
Recomendou à Reunião de Pontos Focais de Cooperação e ao Secretariado Executivo para ter em atenção as necessidades
prementes do país, no sentido de elaborar projectos e programas no domínio de segurança alimentar e nutricional, por via da campanha “Juntos contra a Fome” e da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP.
Saudou a iniciativa da revitalização do Grupo Internacional de Contacto (GIC), que constitui um quadro institucional de acompanhamento de acções e iniciativas levadas a cabo pelas autoridades da Guiné-Bissau, com vista a promover, encorajar e apoiar as melhores práticas de boa governação e o financiamento de programas de desenvolvimento.
Sublinhou, a este respeito, que o GIC deverá ter em conta a tomada de decisões, a curto prazo, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas quanto à renovação e atualização do mandato do UNIOGBIS e reconhecimento do mandato da ECOMIB reconfigurada para apoiar as reformas do setor de segurança e defesa, e que aquele poderá ainda servir para mobilizar a Comunidade internacional para a Mesa-Redonda de Doadores da Guiné-Bissau a ter lugar no início de 2015.
Apelou, pois, à participação e coordenação dos Estados membros nas reuniões do GIC e nos órgãos das Nações Unidas para promover as posições da CPLP e apoiar a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros saudou a República Democrática de São Tomé e Príncipe, a República de Moçambique e a República
Federativa do Brasil pela recente realização de eleições credíveis, livres e pacíficas.
O Conselho de Ministros saudou a eleição da República de Angola, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; e da República Portuguesa para o Conselho de Direitos Humanos.
O Conselho de Ministros endossou a candidatura da Senhora Ministra das Finanças e Planeamento de Cabo Verde, Dra. Cristina Duarte, ao cargo de Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cuja eleição terá lugar em maio de 2015.
Os Ministros agradeceram as excelentes condições criadas pelo Governo da Guiné-Bissau para a realização desta Reunião.
Bissau, 29 de outubro de 2014
Os Ministros das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros da República de Angola, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República Portuguesa e da República Democrática de Timor-Leste, e o Vice-Ministro da República de Moçambique, o Subsecretário-Geral Político para a África e Oriente Médio da República Federativa do Brasil, o Representante da República Democrática de São Tomé e Príncipe junto da CPLP e o Conselheiro Diplomáticoda República da Guiné Equatorial, reuniram-se em Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau–República da Guiné-Bissau, no dia 29 de Outubro de 2014.
Estiveram também presentes, como convidados, o Representante do Presidente da Comissão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Representante Especial na Guiné-Bissau, o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, o Representante da União Africana na Guiné-Bissau, o Representante da União Europeia na Guiné-Bissau e o Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros reunido na sua XIII Sessão Extraordinária, presidido por S. Excelência o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste:
1- Saudou a determinação clara e inequívoca do povo da Guiné-Bissau, manifestada massivamente a quando da realização das eleições gerais e presidenciais, dos passados meses de abril e maio, que permitiu o regresso à legalidade constitucional interrompida pelo golpe de estado de 12 de abril de 2012.
2- Tomou boa nota da apresentação feita por Sua Excelência o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau sobre a situação política e os desafios dagovernação,que o país enfrenta, nos processos de consolidação da estabilidade, reformas do Estado e mobilização da ajuda internacional para a reconstrução económica e o combate àpobreza. Notou, com agrado, a evolução da situação sociopolítica na Guiné-Bissau, não obstante a fragilidade ainda existente e as enormes dificuldades técnicas e financeiras que as autoridades recém-eleitas enfrentam, com vista ao restabelecimento da confiança abalada no passado recente e à legitimação social da governação.
3- Congratulou-se com o relato verbal do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné Bissau, do Representante da União Africana, do Representante do Presidente da Comissão da CEDEAO, do Representante da União Europeia e do Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau, que enalteceram e encorajaram os passos significativos que o país tem dado no processo de estabilização, na melhoria da governação e no diálogo político interno.
4- Saudou a formação de um Governo inclusivo, o que constitui um manifesto sinal de tolerância e espírito de Unidade Nacional.
5- Considerou que o balanço dos primeiros cem (100) dias de governação das actuais autoridades demonstra coerência nas decisões e aponta as bases para uma governação séria, e encorajou o Governo a prosseguir as reformas, visando a estabilidade política, económica e social, bem como a consolidação do Estado de Direito Democrático e a proteção e promoção dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais de todos os guineenses, condições essenciais para a paz, estabilidade e desenvolvimento duradouros.
6- Reiteroua importância da cooperação da CPLP com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, nomeadamente a CEDEAO, a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas e apelou ao aprofundamento dessa cooperação.
7- Congratulou-se com a assinatura dos Memorandos de entendimento entre a CPLP e a União Africana, e entre a CPLP e a CEDEAO, que estabelecem as grandes linhas de colaboração visando a promoção da paz e segurança, a governação democrática e dos direitos Humanos, a promoção do desenvolvimento, da educação e conhecimento científico e tecnológico, a irradicação da fome e da pobreza, entre outros.
8- Confirmoua necessidade da presença da CPLP em Bissau, tanto para o acompanhamento do período pós-eleitoral, como para promover a concertação e interacção com o Governo e os parceiros regionais e internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas, a CEDEAO a União Africana e a União Europeia, bem como os parceiros bilaterais em prol da assistência internacional ao processo de normalização política e institucionalda Guiné-Bissau.
Decidiu a abertura de uma Representação da CPLP em Bissau, financiada, inicialmente, por contribuições voluntárias dos Estados membros através do Fundo Especial da CPLP e a ser, logo que possível, incorporada no orçamento de funcionamento regular do Secretariado Executivo.
Constatou o estado precário do país, especialmente, nos domínios da saúde agravado pela ameaça da pandemia da ébola, da educação, da justiça e da administração pública no geral e decidiu criar um programa especial, que sirva de mecanismo de coordenação da cooperação dos vários Estados membros, com vista a apoiar, de forma mais eficaz, e que permita ao Governo da Guiné-Bissau fazer face às situações mais prementes do país naqueles sectores.
Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a acelerar o processo da normalização da vida política, económica e social do país, com vista a promover a coesão, condição essencial para a estabilidade e progresso do país.
Encorajou o Governo a prosseguir as reformas do sector de defesa e segurança tidas como cruciais para a manutenção da estabilidade na Guiné-Bissau, sublinhando, a este respeito, a importância da Comunidade internacional em apoiar as autoridades da Guiné-Bissau na implementação destas reformas, nos seus vetores técnico, financeiro e de condições de estabilidade.
Sublinhouo papel positivo que a ECOMIB desempenhou na manutenção da estabilidade. Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a concertarcom a CEDEAO, e outros parceiros africanos, o mandato de uma ECOMIB reconfigurada para apoiar a implementação das reformas.
Notou, ainda, as vantagens de tal mandato vir a ser reconhecido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para gerar confiança internacional no processo de reformas e facilitar o seu co-financiamento.
Reafirmou o papel relevante que a CPLP, em coordenação com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, deve desempenhar na concessão de apoio técnico ao país, considerando as facilidades proporcionadas pela língua comum e pelo modelo administrativo e a experiência dos seus Estados membros na cooperação com a Guiné-Bissau.
Recomendou à Reunião de Pontos Focais de Cooperação e ao Secretariado Executivo para ter em atenção as necessidades
prementes do país, no sentido de elaborar projectos e programas no domínio de segurança alimentar e nutricional, por via da campanha “Juntos contra a Fome” e da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP.
Saudou a iniciativa da revitalização do Grupo Internacional de Contacto (GIC), que constitui um quadro institucional de acompanhamento de acções e iniciativas levadas a cabo pelas autoridades da Guiné-Bissau, com vista a promover, encorajar e apoiar as melhores práticas de boa governação e o financiamento de programas de desenvolvimento.
Sublinhou, a este respeito, que o GIC deverá ter em conta a tomada de decisões, a curto prazo, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas quanto à renovação e atualização do mandato do UNIOGBIS e reconhecimento do mandato da ECOMIB reconfigurada para apoiar as reformas do setor de segurança e defesa, e que aquele poderá ainda servir para mobilizar a Comunidade internacional para a Mesa-Redonda de Doadores da Guiné-Bissau a ter lugar no início de 2015.
Apelou, pois, à participação e coordenação dos Estados membros nas reuniões do GIC e nos órgãos das Nações Unidas para promover as posições da CPLP e apoiar a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros saudou a República Democrática de São Tomé e Príncipe, a República de Moçambique e a República
Federativa do Brasil pela recente realização de eleições credíveis, livres e pacíficas.
O Conselho de Ministros saudou a eleição da República de Angola, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; e da República Portuguesa para o Conselho de Direitos Humanos.
O Conselho de Ministros endossou a candidatura da Senhora Ministra das Finanças e Planeamento de Cabo Verde, Dra. Cristina Duarte, ao cargo de Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cuja eleição terá lugar em maio de 2015.
Os Ministros agradeceram as excelentes condições criadas pelo Governo da Guiné-Bissau para a realização desta Reunião.
Bissau, 29 de outubro de 2014
Toranja
Os funcionários do call center da Orange Bissau estão de cabelos em pé. Foram contratados pela empresa Meeting's e agora correm o risco de serem todos demitidos porque a Orange exigiu que passassem a trabalhar de segunda a domingo sem nenhum tipo de aumento de salário...
"Os funcionários não aceitaram a decisão porque ganham por mês 100.000 Fcfa, trabalhando de segunda a Sábado, e com esse mesmo salário, a empresa quer que sejamos nós a arcar com a factura dos ticket para pequeno almoço ou almoço (mais ou menos 27.000 Fcfa por mês)", disse um funcionário que foi afectado pela decisão da operadora de telecomunicações.
Isto quer dizer que os funcionários ficariam apenas com 73.000 Fcfa no fim do mês. Um funcionário da Orange garantiu ao DC que, "se até amanhã a empresa nada decidir, os funcionários do call center terão duas opções: ou vão para casa ou terão que acatar e trabalhar até que a voz lhes doa." AAS
OPINIAO: Porque no te calas?
"O antigo representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta esteve novamente em Bissau a convite do Governo guineense para ajudar na preparação de uma reunião com os países doadores a ter lugar em fevereiro em Bruxelas.
Fazendo jus da sua fama de metediço e conhecido protector dos militares golpistas de Bissau, volta a pleitar descaradamente a favor da imunidade destes, apesar de todas as atropelias que cometeram reicidivamente no pais. Mais uma vez, o Nobel dos Militares, não foi de modas voltando a intrometer-se levianamente numa questão de extrema sensibilidade para um Estado cuja soberania foi posta vergonhosamente às pantanas pelos militares, armando-se em sumidade na gestão de em questões militares, aconselhando as novas autoridades guineenses a "terem alguma cautela quanto às mudanças nas chefias militares".
Depois dessa intromissão irresponsavel, é minha convicção, de que Ramos Horta, gosta efectivamente e apoia descarada e incondicionalmente os militares golpistas e traficantes de Bissau com os quais mantém uma empatia intrigante e despreza os sentimentos do Povo da Guiné-Bissau, apesar de, recorrentemente dizer que o aprecia e admira.
Essa estranha constatação é mais do que evidente, tanto mais, que enquanto Representante do Secretario Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Ramos Horta, assistiu a todo o tipo, barbaridades, abusos, desmandos, torturas, sequestros e assassinatos cometidos pelos comandados de Antonio Injai antes e no decurso da transição, impavido e sereno sem tussir, nem mugir.
Alias, perante os factos de abuso e desordem flagrantes, ele procurava sempre, algo para reciclar o comportamento selvagem e responsavel destes como se fossem meninos de coro. Hoje, decidindo as autoridades legitimas do pais, tomar as medidas que, entenderam ser as mais adequadas para a organização das suas forças de defesa e segurança, afastando legitimamente os que, não se enquadram no espirito republicano das FA, não percebo, qual o direito que Ramos Horta se pretende arrogar, para se intrometer num assunto dessa natureza, particularmente da forma leviana que o fez, atiçando falsos sentimentos de injustiça naquele que foi afastado e que, nunca escondeu ser seu protegido. Querera Ramos Horta fazer Antonio Injai sentir-se afrontado...para criar disturbios ? N'Punta nam son dé !
Por essa razão, não me posso de me deixar de sentir ofendido, exigindo-lhe que divulgue aos guineenses qual é a sua agenda politica para a Guiné-Bissau. Não posso deixar de exigir-lhe, que diga, o quais as suas intenções para com o povo guineense para ser sistematicamente vitima do seu ostracismo politico e populismo bacoco e irresponsavel.
Do meu modesto ponto de vista, Ramos Horta, deve ter uma agenda não caucionada pela transparência, porquanto, faz-me espécie essa sua arreigada e doentia defesa afoita dos militares guineenses em detrimento do povo martir da Guiné-Bissau. Ademais, existe muita nebulosidade na relação Ramos Horta/Guiné-Bissau (melhor, Governo de Transição), pois, custa a compreender ter-se proposto/imposto a escolha de uma pessoa de duvidosa idoneidade, como Rui Duarte de Barros, antigo PM Golpista de Transição, para o cargo de Gestor de um fundo milionario provenientes das receitas dos recursos petroliferos de Timor Leste.
Essa proposição, mais do que uma ideia de loucos, cheira a uma banheirada com muita lixivia à mistura para lavar e branquear..., pois entregar dinheiro publico a Rui Barros (seu coqueluche da transição), é como pôr uma ratazana a guardar um armario repleto de queijos, ou como se diz em crioulo atar a linguiça no pescoço do gato.
Anónimo identificado"
Fazendo jus da sua fama de metediço e conhecido protector dos militares golpistas de Bissau, volta a pleitar descaradamente a favor da imunidade destes, apesar de todas as atropelias que cometeram reicidivamente no pais. Mais uma vez, o Nobel dos Militares, não foi de modas voltando a intrometer-se levianamente numa questão de extrema sensibilidade para um Estado cuja soberania foi posta vergonhosamente às pantanas pelos militares, armando-se em sumidade na gestão de em questões militares, aconselhando as novas autoridades guineenses a "terem alguma cautela quanto às mudanças nas chefias militares".
Depois dessa intromissão irresponsavel, é minha convicção, de que Ramos Horta, gosta efectivamente e apoia descarada e incondicionalmente os militares golpistas e traficantes de Bissau com os quais mantém uma empatia intrigante e despreza os sentimentos do Povo da Guiné-Bissau, apesar de, recorrentemente dizer que o aprecia e admira.
Essa estranha constatação é mais do que evidente, tanto mais, que enquanto Representante do Secretario Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Ramos Horta, assistiu a todo o tipo, barbaridades, abusos, desmandos, torturas, sequestros e assassinatos cometidos pelos comandados de Antonio Injai antes e no decurso da transição, impavido e sereno sem tussir, nem mugir.
Alias, perante os factos de abuso e desordem flagrantes, ele procurava sempre, algo para reciclar o comportamento selvagem e responsavel destes como se fossem meninos de coro. Hoje, decidindo as autoridades legitimas do pais, tomar as medidas que, entenderam ser as mais adequadas para a organização das suas forças de defesa e segurança, afastando legitimamente os que, não se enquadram no espirito republicano das FA, não percebo, qual o direito que Ramos Horta se pretende arrogar, para se intrometer num assunto dessa natureza, particularmente da forma leviana que o fez, atiçando falsos sentimentos de injustiça naquele que foi afastado e que, nunca escondeu ser seu protegido. Querera Ramos Horta fazer Antonio Injai sentir-se afrontado...para criar disturbios ? N'Punta nam son dé !
Por essa razão, não me posso de me deixar de sentir ofendido, exigindo-lhe que divulgue aos guineenses qual é a sua agenda politica para a Guiné-Bissau. Não posso deixar de exigir-lhe, que diga, o quais as suas intenções para com o povo guineense para ser sistematicamente vitima do seu ostracismo politico e populismo bacoco e irresponsavel.
Do meu modesto ponto de vista, Ramos Horta, deve ter uma agenda não caucionada pela transparência, porquanto, faz-me espécie essa sua arreigada e doentia defesa afoita dos militares guineenses em detrimento do povo martir da Guiné-Bissau. Ademais, existe muita nebulosidade na relação Ramos Horta/Guiné-Bissau (melhor, Governo de Transição), pois, custa a compreender ter-se proposto/imposto a escolha de uma pessoa de duvidosa idoneidade, como Rui Duarte de Barros, antigo PM Golpista de Transição, para o cargo de Gestor de um fundo milionario provenientes das receitas dos recursos petroliferos de Timor Leste.
Essa proposição, mais do que uma ideia de loucos, cheira a uma banheirada com muita lixivia à mistura para lavar e branquear..., pois entregar dinheiro publico a Rui Barros (seu coqueluche da transição), é como pôr uma ratazana a guardar um armario repleto de queijos, ou como se diz em crioulo atar a linguiça no pescoço do gato.
Anónimo identificado"
Djambadon
"Aly,
A arma mais poderosa que um homem pode ter, é a sua capacidade intelectual, quando posta ao serviço do seu povo. Os seus artigos, as suas críticas construtivas, constituem um bálsamo para o sofrido povo guineense e são a força motriz que mantém viva a esperança de uma Guiné-Bissau verdadeiramente democrática e livre de tanta bandidagem.
Martin Luther King disse um dia: "QUEM ACEITA O MAL SEM PROTESTAR, COLABORA COM ELE". Os males que assolaram (e ainda assolam) a Guiné, jamais contarão com a sua colaboração e é nas denúncias dessas podridões que se alicerça a esperança do povo guineense de, no futuro, poder viver num país finalmente livre de arbitrariedades, em que cada cidadão possa reclamar e ver atendidos os seus legítimos direitos.
Força Aly, que a esmagadora maioria do povo guineense está consigo, no país e na diáspora.
De um guineense convicto, residente em Cabo-Verde há 27 anos,
Teodorino Tavares de Carvalho"
EuroAtlantic Airways: Comunicado
A EuroAtlantic Airways (EAA) tem o prazer de informar as agendas, que amanhã 31 de Novembro, pelas 11:00 horas, no Hotel Pestana Palace em Lisboa, será assinado um acordo com o Governo da Guiné-Bissau, Secretária de Estado dos Transportes deste país da CPLP, que visa o retomar das ligações aéreas entre Bissau e Lisboa, suspensas nos últimos meses.
O Presidente do Conselho de Administração/CEO da EAA, Tomaz Metello, será o anfitrião de Altas Autoridades do Governo da Guiné-Bissau e do Secretário de Estado dos Transportes guineense, João Bernardo Vieira, que conduziu as negociações com a maior companhia privada portuguesa, recorde-se, na região do Golfo da Guiné a EAA detém ainda uma participação na STP AIRWAYS a companhia nacional de São Tomé e Príncipe.
A euroAtlantic airways reconhece o valor da notícia para a Republica da Guiné-Bissau e para os anseios da sua população (estimada 1,6 milhões de habitantes) além de uma enorme diáspora, maioritariamente residente em Portugal ou em países com ligações a partir do hub de Lisboa, reservando outros detalhes da operação para a Conferência de Imprensa, que se seguirá à assinatura do acordo agendada para amanhã.
NOTÍCIA DC: Carlos Gomes Jr., a caminho do México, convidado por José Maria Aznar
ATLANTIC ENERGY FORUM: Ex-Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr., participa pela segunda vez neste importante encontro que reúne mais de 100 eminentes personalidades, entre eles vinte ex-chefes de Estado
ENCONTRO DE PRESIDENTES: Durou 1:05h
José Mário Vaz, na audiência concedida por Cavaco Silva. O PR fez-se acompanhar do Encarregado de Negócios da embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Nbala Fernandes, do Director de Gabinete Octávio Lopes e do Conselheiro Especial Braima Camara
Presidente da República saindo do hotel, acompanhado de batedores da polícia de trânsito. FOTO: AAS/DC/DR
CPLP/Reunião de Bissau: MNE angolano saúda "tranquilidade" no País
O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, felicitou hoje os guineenses pela tranquilidade que se vive no país com a eleição de um Governo em eleições democráticas.
Em breves declarações aos jornalistas ao chegar ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, Chikoti afirmou ser fundamental "sentir-se bem" em saber que a Guiné-Bissau está em paz e com um novo Governo eleito pelo povo. Lusa
CPLP/Reunião de Bissau: DSP pediu "apoio directo" ao orçamento do País
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pediu hoje aos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) um apoio direto ao orçamento do país e ainda assistência técnica.
Simões Pereira fez os pedidos na sua intervenção de abertura da reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP, que arrancou em Bissau, com mais de três horas de atraso. Lusa
UE doa 20 milhões de euros
A União Europeia doou hoje 20 milhões de euros ao Governo da Guiné-Bissau naquilo que o ministro da Economia e Finanças guineense, Geraldo Martins, disse ser o mais importante apoio financeiro recebido pelo executivo de Bissau.
"É o mais substancial apoio financeiro que este Governo recebeu desde que está em funções", disse Geraldo Martins que acredita no "efeito catalisador" da ajuda europeia perante os demais parceiros da Guiné-Bissau.
NOTÍCIA DC: EUROATLANTIC vai ligar Bissau e Lisboa
A Secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações, sobre orientações do Primeiro Ministro Domingos Simões Pereira, encetou contactos com vários parceiros e vai lançar, atravês da companhia de aviação Euroatlantic, uma ligação aérea Lisboa-Bissau-Lisboa.
Estarão presentes o primeiro-ministro e o ministro das Finanças, Geraldo Vaz Martins. Assinam o documento pela parte guineense o SETC, João Bernardo Vieira, e o Engº Euclides Batalha pela parte portuguesa. O acto terá lugar no hotel Pestana Palace, em Lisboa. AAS
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
NOTÍCIA DC: FUNPI foronta
O FUNPI - Fundo Nacional para a Promoção Industrial, está quase de cofres vazios. O anterior 'governo' de golpistas desviou uns largos milhões de dólares. Terminado o período de desgraça a que pomposamente chamaram de transição, e assim que o Governo legítimo tomou posse, começaram outras manobras: primeiro mandaram alterar, unilateralmente, as assinaturas e o fac-símile no BCEAO.
Já com o di heiro na conta do Governo, autorizaram uma transferência para a EAGB - Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (como se houvesse electricidade e/ou água no País) perto de 400 milhões de Fcfa (pouco mais de 500 mil€) para a "compra de gasóleo".
Agora pergunto: se a EAGB é uma empresa comercial - serve para ganhar dinheiro, portanto - por que raio tem o Governo de transferir dinheiro para a empresa? O que se passa na EAGB, afinal? O que se passou nessa empresa durante o período de transição?
Ditadura do Consenso sabe que durante esses dois anos de desgraça, a EAGB facturava (imaginem!?) cerca de 3/4 milhões de Fcfa (pouco mais de 6 mil euros??!!) numa cidade com 450 mil pessoas... Depois da tomada de posse de DSP, e tendo Florentino Mendes Pereira (secretário geral do PRS) à frente da instituição a cifra atingiu os 12/13 milhões de Fcfa.
Alguma coisa não bate certo. Assim, os guineenses pelam-se por uma explicação por parte da direcção desta empresa pública - que era suposto fornecer electricidade e água ao Povo da Guiné-Bissau. AAS
CINEMA: "África Abençoada" estreia dia 30
O filme “África Abençoada”, uma coprodução portuguesa e guineense rodada em quatro países africanos, estreia dia 30, no Cine-Teatro de Estarreja, anunciou o Cine Clube de Avanca.
“África Abençoada” vai ser exibido pela primeira vez, sendo um documentário realizado por Aminata Embaló, foi produzido pelo Cine-Clube de Avanca, Filmógrafo (Portugal) e Água Triangular (Guiné-Bissau), depois de uma rodagem que atravessou a Guiné-Bissau, o Senegal, a Gâmbia e chegou à Mauritânia.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Guiné-Bissau: Justiça está desacreditada
A ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, admitiu hoje que o setor está desacreditado, prometendo o empenho do governo na resolução dos problemas existentes, entre os quais a demora processual.
"A justiça é vital para a coesão nacional, a justiça funcional dá confiança aos cidadãos, apazigua tensões sociais e desincentiva todas as formas de criminalidade", afirmou a ministra, na abertura do quarto fórum nacional sobre justiça criminal, uma iniciativa conjunta da tutela e do gabinete integrado das Nações Unidas para consolidação da paz (Uniogbis).
Para Carmelita Pires, a justiça do país "está muito desacreditada" pelos inúmeros casos "não resolvidos e pela morosidade em dirimir litígios" entre cidadãos.
No seu discurso de abertura do fórum, a ministra guineense, Carmelita Pires sublinhou a importância do evento que disse acontecer num momento de "corte com o passado" em que todos os responsáveis do Estado devem "refletir, debater e recomendar" novas abordagens de questões do interesse geral.
Durante três dias o fórum vai abordar temas como: Criminologia do fenómeno da corrupção, a impunidade e os seus reflexos na justiça penal, as causas do estrangulamento da justiça penal, as novas formas de criminalidade, o tráfico de seres humanos, a violência baseada no género e turismo sexual, o tráfico de drogas, entre outros.
O fórum também dedicará uma atenção particular a problemática da justiça militar que a organização do evento entende ser um assunto de interesse nacional pelo que deve ser debatido pelos civis.
O representante do secretário-geral das Nações Unidas e chefe da Uniogbis, o ex-presidente de São Tomé e Príncipe, Miguel Trovoada, afirmou, no seu discurso, que fortalecer o Estado de direito "é uma tarefa delicada mas essencial" que necessita da colaboração de todos os parceiros da Guiné-Bissau.
Trovoada lembrou que a presença da Uniogbis na Guiné-Bissau, mandatada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, se deve ao seu papel na consolidação do Estado de direito no país africano de língua oficial portuguesa.
O responsável da ONU salientou, no entanto, que o Estado de direito democrático "não pode ser alcançado" se a população não confiar nos órgãos de resolução de disputas.
Miguel Trovoada prometeu escutar e apoiar as recomendações que sairão do fórum que já vai na sua quarta edição embora não tenha sido realizado nos dois últimos anos em que vigorou um governo de transição na sequência do golpe militar de 2012.
O fórum sobre a justiça criminal acontece um dia depois do encerramento do encontro de alto nível entre o Governo guineense, Parlamento e ONUDC (escritórios das Nações Unidas para o combate a droga e crime). Lusa
Reunião da CPLP permitirá definir ajuda à Guiné-Bissau - Rui Machete
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, considera que a reunião dos chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ocorre esta quarta-feira na Guiné-Bissau, permitirá discutir os moldes da ajuda àquele país.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco lusófono reúnem-se esta quarta-feira em Bissau, num Conselho de Ministros extraordinário, num encontro que pretende debater a situação na Guiné-Bissau, que regressou à normalidade democrática após eleições legislativas e presidenciais em abril e maio deste ano, ao fim de cerca de dois anos de um governo de transição, na sequência de um golpe de Estado.
Em declarações à Lusa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou que "esta reunião representa, por um lado, a reafirmação do retorno da Guiné-Bissau à convivência dos países democráticos".
Por outro lado, referiu, é "uma oportunidade para discutir alguns aspetos da ajuda que a CPLP pode efetuar no contexto da solidariedade que a organização naturalmente impõe aos seus membros, de forma a que a Guiné-Bissau possa continuar o caminho do desenvolvimento que foi interrompido pelo golpe de Estado de 2012".
Segundo um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros, a reunião permitirá reiterar o apoio da CPLP a Bissau, "no sentido de prosseguir com as reformas necessárias para a estabilidade política, económica e social, bem como a consolidação do Estado de Direito e as demais condições para a paz e o desenvolvimento".
Na XIII reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP participam também o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada e responsáveis da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), da União Africana e da União Europeia.
Na semana passada, no final de uma audiência com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, Miguel Trovoada apontou a reforma das Forças Armadas da Guiné-Bissau como essencial para "a estabilidade e paz" naquele país, apesar de os parceiros internacionais ainda não terem assegurado o financiamento da medida. Lusa
Como uma luva
"Às vezes, entra-me a vontade de içar a bandeira branca, subir às ameias e dizer: "Rendo-me." Não que eu me veja como uma fortaleza, bem pelo contrário, mas sei, como se ela fosse ou nela estivesse, que me andam cercando dois cercos: um, já se sabe, é o dos ódios, invejas e mesquinhices que vou aguentando; o outro, que se vai sabendo, é o dos afectos de muitos que me lêem, e esse é o que me derrota. Se este tempo da minha vida tivesse de levar um título, bem poderia ser o do filme de Pedro Almodovar: "Que fiz eu para merecer isto?" José Saramago
DROGA: Parlamento e Governo prometem dar as mãos
O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama, garantiu que os deputados vão passar a trabalhar "de mãos dadas" com o Governo na elaboração e execução de estratégias concretas para o combate ao tráfico de droga e crime organizado.
"Estamos abertos para trabalhar de mãos dadas com o Governo na elaboração e execução de todas as iniciativas para o combate ao crime organizado no país", afirmou Cipriano Cassamá no encerramento de uma reunião coorganizada pelo governo e Parlamento da Guiné-Bissau em colaboração com o escritório das Nações Unidas para Combate à Droga e Crime (ONUDC) que decorreu durante três dias na capital guineense. Lusa
ALDRABICE E GATUNAGEM:
Estes dois documentos são idênticos: Nr.: 60005001 para as duas multas? Se repararem, o art. é o mesmo: 28/80, mas a importância a pagar é diferente. A brigada é de Oio, mas a multa foi passada em Gabú. Agora, faltam os patins...
Ministro Botche Candé, é preciso acabar com o saque ao Estado da Guiné-Bissau!!! AAS
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
domingo, 26 de outubro de 2014
NOTÍCIA DC: FALSO COMO JUDAS
Para o ministério dos Negócios Estrangeiros TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS. TUDO QUE É BANDIDO FAZ GATO-SAPATO DA GUINÉ-BISSAU:
sábado, 25 de outubro de 2014
Livro Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau
O livro "Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau: um Roteiro” (Fronteira do Caos editores, Porto, 2014) , escrito em co-autoria com o meu amigo de longa data e grande especialista na história da Guiné, dr. Mário Beja Santos, será apresentado no próximo dia 29, pelas 15h00, na Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), no âmbito da tertúlia “Fim do Império”, pelo que tenho o maior gosto em convidar quem estiver eventualmente interessado em comparecer. Não se trata de um lançamento formal de uma obra, mas, antes, de uma sessão de apresentação, seguida de debate, com um carácter mais informal e distendido.
Seguir-se-ão outras sessões de apresentação em Lisboa, em Novembro, seguindo, sensivelmente, o mesmo figurino, de que oportunamente dar-vos-ei conta por esta via. Neste momento é-me também muito grato anunciar que a grande novidade consiste na reedição das minhas “Crónicas dos (des)feitos da Guiné” (Almedina, Coimbra, 2012), obra que está presentemente esgotada e que tem sido muito solicitada pelos interessados. Estará à venda nas principais livrarias e “on-line” dentro em breve (registo que, por exemplo, a livraria Almedina no Atrium Saldanha tem sempre exemplares disponíveis, bem como as suas congéneres em Braga, Coimbra e Porto).
Embaixador Francisco Henriques da Silva
Retratos da Guiné-Bissau em exposição fotográfica
Por: Rutilene Silva
Fonte: Correio da Manhã
Retratos da fauna e da flora da Guiné-Bissau, objetos tradicionais, imagens de guineenses e muita riqueza cultural daquele país marcam a exposição "Fotografias da Guiné-Bissau", de Tiago da Cunha Ferreira, patente no palmário do jardim botânico, no Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa, até 16 de novembro.
A ideia de fotografar o ambiente natural dos guineenses nasceu no seguimento da participação do fotógrafo português numa investigação antropológica na Guiné-Bissau, no início deste ano. Foi nesta altura, que Tiago da Cunha Ferreira conheceu parte da realidade deste país africano.
"Fotografar países lusófonos ou de influência lusófona é um dos meus objetivos", contou ao CM Tiago, que se consagrou como fotógrafo com o seu primeiro livro Ukama Wangu, que em português quer dizer "Família Minha", onde documentou a vida e o quotidiano de uma família moçambicana, os Tivane. Este trabalho foi realizado no âmbito de uma missão humanitária em Moçambique, em 2002.
Durante os meses que ali esteve, Tiago converteu-se num membro daquela família, trabalhou e viveu como eles. Assim surgiu este primeiro livro de fotografia documental, que foi apresentado pelo escritor moçambicano Mia Couto.
"Eu sempre gostei do Mia Couto, li muitos dos seus livros, e como eu estava na Beira – que é a sua cidade natal –, encontrei-me com ele e falei-lhe do meu projeto com a família Tivane. Ele gostou e ofereceu-se para escrever a apresentação do meu livro", acrescentou.
"A África chama-me"
Convidado pelo escritor Jacinto Lucas Pires, em 2011, Tiago participou no "Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano". Projeto que deu origem ao livro Vamos, trabalho mais uma vez inspirado nas origens africanas, onde retratou a vida de jovens africanos e descendentes de africanos inseridos na Academia Ubuntu, onde assumem um papel de liderança.
"Estes jovens estão à frente de ONG’s, alguns são professores de música, outros fazem trabalhos humanitários", explicou o fotógrafo. "Existe uma relação de muita proximidade entre os povos lusófonos, é como se fôssemos irmãos."
Entre outros trabalhos que vem somando, Tiago inaugurou agora a exposição "Fotografias da Guiné-Bissau", um trabalho íntimo, realizado durante as seis semanas em que esteve no Parque a Nacional da Cantanhez, naquele país lusófono.
"Eu tenho um grande fascínio por África. Alguns dos meus trabalhos estão ligados àquele continente. A África chama-me." O fotógrafo está agora a trabalhar numa edição de autor do livro "Fotografias da Guiné-Bissau".
Para o ministro Botche Candé:
"Muito Obrigado.
Aly, tenho ainda mais dois recibos emitidos pelas autoridades Burrrrrrrrras desta região (Leste), mas datados do mês de junho.
Se quiser, faço scan e te envio-tos sem problemas.
Abraços"
NOTA: De junho? Dois recibos? Manda aí, djanti camarada, kinti-kinti!!! Vamos ajudar a limpar o País que nos ensinaram a amar. AAS
ÉBOLA: PM Pedro Passos Coelho considera "adequadas" as medidas adoptadas no Conselho Europeu
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje adequadas as medidas adotadas no Conselho Europeu para ajudar o combate ao vírus Ébola e lembrou a ajuda que Portugal dá à Guiné-Bissau em matéria de prevenção. "As decisões que tomámos, no Conselho Europeu, estão de acordo com o grau de ameaça que enfrentamos ", disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro lembrou que Portugal tem "desenvolvido esforços para que, por exemplo, a Guiné-Bissau, que está perto da região afetada pela epidemia, possa defender-se o melhor possível preventivamente", nomeadamente disponibilizando meios técnicos.
A União Europeia decidiu aumentar para mil milhões de euros o financiamento ao esforço de combate à epidemia de Ébola, tendo os Estados-membros assumido ainda o compromisso de aumentar o destacamento de pessoal médico e de apoio para a região afetada pelo vírus.
Passos Coelho destacou ainda a nomeação do novo comissário para a Ajuda Humanitária, o cipriota, Christos Stylianides, como coordenador da resposta da UE à epidemia de Ébola. Perto de 10.000 pessoas foram afetadas e cerca de 4.900 já morreram vítimas de Ébola, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
NOTÍCIA DC: Passaporte 'confuso' deixa guineense 'preso' na Austrália
Um cidadão guineense, está há cerca de quatro meses proibido de abandonar a Austrália porque as autoridades desse País não entendem a razão de o símbolo da República da Guiné-Bissau não estar na capa do passaporte, isto depois de compararem o nosso documento com os de outros países da CEDEAO, detentores do novo passaporte.
O cidadão em causa tinha como destino a Nova Zelândia, pois ganhou uma bolsa de estudo internacional para fazer o mestrado. Agora, e como a Guiné-Bissau não tem uma embaixada e menos ainda uma representação diplomática alargada a esse país, temos um compatriota numa situação dificil. E descalçar essa bota? AAS
EXCLUSIVO DC/PAIGC: Reunião da Comissão Permanente quase acaba em pancadaria...
A última reunião da Comissão Permanente do PAIGC, deu água pela barba ao primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, e quase que ia acabando em pancadaria, envolvendo o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama.
Cassama, contou ao DC quem esteve presente, acusou directamente DSP de nomear 'amigos' para governadores regionais, sem auscultar o partido. Quem evitou que chegassem a vias de facto, foi Baciro Dja, um dos vice-presidentes do partido e vice-primeiro-ministro do actual governo. Cipriano deu murros na mesa, se deu...AAS
EXCLUSIVO DC: Rui Barros (novamente) na Procuradoria
O ex-primeiro-ministro de transição, Rui Barros, foi novamente, e pela terceira vez chamado à Procuradoria Geral da República, para dar conta do 'desaparecimento' de cerca de 11 mil milhões de Fcfa (cerca de 20 milhões de dólares) que foram parar a mãos estranhas, tudo em despesas NÃO TITULADAS.
O ministério Público quer ainda, apurou o DC junto de fonte credível, confiscar o passaporte do ex-PM, o que pode pôr em risco a sua ida para Timor, onde ia gerir um fundo para os países pobres(!?), entre os quais a Guiné-Bissau. Por este andar, Timor pode muito bem começar a procurar outro 'gestor'... AAS
ÉBOLA: OMS descarta hipótese de vírus chegar à Guiné-Bissau
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou hoje a possibilidade da disseminação do vírus do ebola nos demais países da África Ocidental que não passam pelo surto da doença. De acordo com um dos dirigentes da OMS, é improvável a transmissão do vírus em países como Guiné-Bissau e Costa do Marfim. O combate ao ebola continua, mas a organização enfrenta dificuldade para encontrar agentes de saúde.
Grave
O secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica confessou ter dificuldades em compreender o verdadeiro sentido patriótico de alguns dirigentes das instituições do ensino superior em regime particular na Guiné-Bissau, que «produzem o mercantilismo, o dinheiro no sistema educativo nacional, em claro prejuízo das excelências académicas que se expressam na Guiné-Bissau».
Fernando Dias apelou aos dirigentes daquelas instituições no sentido de inverterem a ordem das suas visões e prioridades, reestruturando escolas e dando maior primazia às excelências académicas que se pretende no país. PNN
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
TRÁFICO DE DROGA junta Governo, Parlamento e UNODC
O Parlamento, o Governo da Guiné-Bissau e o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, sigla em inglês) vão manter uma reunião de alto nível entre 24 e 27 de Outubro, em Bissau, para debater a luta contra o tráfico de droga e o crime organizado.
A pedido das autoridades nacionais, o UNODC enviou uma equipa liderada pelo seu Representante Regional, composta por especialistas em diferentes áreas temáticas, para realizar um trabalho conjunto com os parceiros nacionais.
Na reunião, que vai decorrer no Parlamento, serão debatidas, entre outras questões, as ameaças do crime organizado, o papel do Parlamento e do Governo no combate ao crime organizado e o reforço do Estado de Direito.
Na cerimónia inaugural discursam o Presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, o Representante Regional do UNODC, Pierre Lapaque, e o Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, Marco Carmignani. A abertura do encontro de alto nível, a 24 de Outubro, é também uma oportunidade para comemorar o Dia das Nações Unidas. PNN
Comando Africano?
"Olá, boa tarde,
Desculpa eu estar a meter no seu digno trabalho que é o de informar o nosso povo bissau-guineense. Não respondas a certas pessoas como esse aí...., alêm de ser burro, analfabeto, tem um coração cheio de vingança. Ele tambem não conheceu o pai - que foi morto em Canchungo junto com meu avô, o Joaquim Baticã Ferreira.
Só que o pai dele, o 'Didi' Ferreira, matou um homem, da etnia manjaca, quando este estava numa palmeira, alegando que era 'rebelde'.
Obrigado por tudo,
F. Ferreira"
ÉBOLA: Carlos Lopes, em entrevista à rádio ONU, fala sobre o impacto económico provocado pelo vírus em África
O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, ECA, defende a necessidade de uma "contenção muito forte" contra o surto de ébola. Carlos Lopes defende uma proposta radical com uma dimensão económica, conforme revelou à Rádio ONU à margem da Cimeira de Alto Nível sobre o ébola que decorre na sede da organização.
Ele segue para a África Ocidental, em breve, com vista a entender as características do 14º surto da doença no continente. O responsável disse que o ECA tenta perceber o impacto económico e social da maior epidemia de que há registo, e alerta que as "economias vão ser duramente afetadas" nos países atingidos pelo surto.
Acompanhe a entrevista em: http://www.unmultimedia.org
Resumindo: DIRIGENTES AFRICANOS? SÃO GRANDES LADRÕES!
"África, financiadora do planeta
Apesar da pobreza, apesar dos fluxos de ajuda internacional e apesar das previsões da teoria económica, o continente africano é, em termos líquidos, financiador e credor do resto do mundo.
Por: Alexandre Abreu
Fonte: Expresso
À luz do que sabemos sobre a incidência global da pobreza monetária, dificilmente esperaríamos que África estivesse há décadas a financiar o resto do mundo. Em 1990, quase 57% da população da África Subsariana auferia um rendimento (em paridade de poder de compra) inferior a 1,25 dólares por dia. Em 2011, apesar do forte crescimento económico entretanto registado, a incidência da pobreza monetária medida segundo esta linha de referência era ainda de 46,8%. Cerca de 400 milhões de pobres: um terço do total mundial .
À luz do que sabemos sobre a ajuda internacional, também dificilmente esperaríamos que fosse esse o caso. Afinal de contas, a Ajuda Pública ao Desenvolvimento total (bilateral e multilateral) com destino ao continente africano ronda os 55 mil milhões de dólares anuais . E a este montante acrescem as remessas dos emigrantes africanos no exterior, que nos últimos anos ultrapassaram em montante a própria ajuda internacional e ascendem actualmente a cerca de 67 mil milhões de dólares .
À luz do tema frequentemente glosado do perdão da dívida dos países africanos, e das iniciativas que têm sido lançadas nesse sentido geralmente acompanhadas por condicionalidades políticas e económicas de diversos tipos ( como por exemplo a iniciativa HIPC, que abrange principalmente países africanos ), esperaríamos com certeza que o continente africano fosse um devedor líquido do resto do mundo, não um credor.
E à luz da teoria económica ortodoxa mais simples, que postula que a produtividade marginal dos factores de produção é proporcional à sua escassez, pelo que a rendibilidade do capital deverá ser mais elevada onde este for mais escasso, esperaríamos assistir a fluxos de capital predominantemente em direcção aos países menos desenvolvidos, em busca dessa elevada rendibilidade - e não o contrário.
Pois apesar de tudo isto, é o contrário que se verifica - e há já várias décadas. Segundo um relatório do ano passado do Banco Africano de Desenvolvimento e da Global Financial Integrity , o saldo líquido acumulado dos fluxos de capital envolvendo o continente africano entre 1980 e 2009 foi qualquer coisa como -1,4 biliões de dólares em termos ajustados à inflação, o que significa que a soma dos fluxos em direcção ao exterior ultrapassou nesse montante o total dos fluxos em direcção ao continente (incluindo a ajuda internacional, o investimento directo estrangeiro e as remessas dos emigrantes). Trata-se de um valor sensivelmente equivalente a quatro vezes a dívida externa total do continente africano, de onde a conclusão que África é, na verdade, credora líquida do resto do mundo.
Esta transferência líquida de recursos assenta num conjunto de fluxos lícitos e ilícitos, que incluem a transferência de rendimentos obtidos através de corrupção, evasão fiscal e actividades criminosas, mas também a transferência lícita ou ilícita de rendimentos de actividades legais. E os principais actores neste processo nem sequer são os ditadores e presidentes corruptos, mas sim as empresas multinacionais responsáveis por cerca de 60% desta sangria através de transferências de recursos e mecanismos contabilísticos diversos .
Com a frequente cumplicidade das elites e contra a vasta maioria da população, são largos milhares de milhões de dólares encaminhados para paraísos fiscais e outros destinos fora do continente. Milhares de milhões de dólares gerados em África mas em geral não tributados - e indisponíveis para financiar o investimento, a criação de emprego ou a criação de infraestruturas sociais no continente.
Esta é uma questão essencial para entender os aparentes paradoxos do impacto, ou falta dele, da ajuda internacional. É também mais uma prova de que o mundo não é plano, e que os postulados elegantes da teoria dominante e os discursos encantatórias dos entusiastas da globalização são incapazes de explicar as dinâmicas realmente existentes da economia global. E é mais um bom motivo para que defendamos um mundo substancialmente mais desglobalizado, sem paraísos fiscais e com fluxos de capital fortemente regulados, em que a economia esteja ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço dos lucros."
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
EXCLUSIVE DC REPORT/ROYAL MAIL SERVICE (EXPRESS SERVICE): Segurança di Inglaterra: Continua que sabe tããããão bem. Semi-analfabeto di merda. Toma lá disto - e em bom inglês (ah, e sem erros...):
Ah, e fiz questão de traduzir para o português. Just in case.
Adiante. Eu, António Aly Silva, tenho de ir mais fundo: eu não falo, nem nunca vou falar, com filhos de assassinos, de gente que esteve do lado errado de uma guerra injusta, e que matou, estripou, violentou dezenas, talvez centenas de COMPATRIOTAS NOSSOS, homens, mulheres e crianças - conhecemos todos as 'façanhas' de alguns ex-comandos africanos na guerra colonial...se conhecemos!!!
Depois da independência, muitos deles continuaram a viver na Guiné-Bissau, sem nenhum problema, não foram sequer arranhados. Uns trabalharam até na SEGURANÇA DO ESTADO, outros escolheram Portugal, por quem lutaram e de quem esperavam o maior dos reconhecimentos...mas isso é outra história.
Quanto aos que foram fuzilados logo a seguir à independência, no meu modesto entender, foram bem fuzilados, porque fuzilaram outros... e foram denunciados! Simples. E, como bem disse o 'barão vermelho' Manfred von Richthofen, "um homícidio, mesmo em tempo de guerra, não deixa de o ser." Ou seja, portaram-se todos mal e cada um teve o fim que merecia! Um tiro, e foi o fim de tudo.
Moral da história: Quem sobreviveu a essa guerra estúpida que durou onze anos e acabou da maneira que todos sabemos - ou seja sem vencedores nem vencidos, ainda que nos tentassem convencer do contrário, no meu caso sem qualquer efeito - está quase morto; já quanto a quem morreu...passará o resto da sua morte bem morto, e é assim que tinha de ser. Azar. E, não, não lamento nada do que aqui escrevi.
P.D.: Si bu tira um foto djuntu ku bu papé la nundé ki sta nel, i bu publikal SIN ERROS...ami nta tira tan ku MINDJOR CHEFI DI GOVERNO DI HISTÓRIA DI GUINÉ-BISSAU, pa rapika na ditadura. Fidju di assassino, na nha manera di odja, ka pudi tene moral di pidi djustiça. AAS
Alfândega aperta o cerco
As Alfândegas da Guiné-Bissau estão a obrigar todos os camiões que entram no país a descarregar a mercadoria em armazéns na presença de fiscais, disse esta quarta-feira à Lusa um responsável da instituição.
O objetivo é que todos os produtos importados paguem as taxas fixadas por lei, explicou Wilson Barbosa, diretor dos serviços das Alfândegas de Bissau. Lusa
O objetivo é que todos os produtos importados paguem as taxas fixadas por lei, explicou Wilson Barbosa, diretor dos serviços das Alfândegas de Bissau. Lusa
ÉBOLA: EUA alertam que "Guiné-Bissau é um País de risco"
Os Estados Unidos da América estão "preocupados" com o risco de entrada do vírus Ébola na Guiné-Bissau, disse hoje um especialista em epidemiologia.
Alexandre Macedo, brasileiro de nascença, mas com nacionalidade norte-americana, está em Bissau a convite da Organização Mundial da Saúde (OMS), na qualidade de quadro do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA e tem como missão analisar com as autoridades sanitárias guineenses as medidas de prevenção de infeções pelo Ébola.
Macedo tem mantido uma série de reuniões com as autoridades sanitárias em Bissau e hoje explicou aos jornalistas que os EUA consideram a Guiné-Bissau um país de risco. Lusa
GUINEENSE desaparecido em Casamança
Um cidadão guineense é dado como desaparecido em Casamança desde o dia 15 de setembro ultimo. Segundo as fontes do jornal senegalês "Le observateur" na sua edição de hoje, dia 22 de outubro sob o n°3325, o referido cidadão que da pelo nome de Augusto Joas (ndr: João ?) Carlos Badji, funcionario do Ministério das Finanças em Bissau, tinha deixado o seu pais natal tendo como destino a capital senegalesa, Dakar.
Depois dessa data, ele não deu quaisquer sinais de vida. O caso do desaparecimento desse cidadão guineense em terras da Casamança, faz parte do conteudo de uma carta que o Governo guineense, através do seu Ministro das Finanças, tornou publico ontem. Nascido em 1966, Augusto Joas Carlos Badji é funcionario do Ministério das Finanças da Guiné-Bissau.
Segundo fontes dignas de fé, "ele deixou o seu pais tendo como destino a capital senegalesa a fin de assistir a sua esposa que devia submeter-se a uma intervenção cirurgica num hospital de Dakar". Nossas fontes acrescentam que "Augusto tinha depositado um pedido de autorização de ausência de 20 dias no seu local de trabalho.
Foi na fronteira gambiana, apos a aldeia de Séléty, que o transporte de passageiros no qual o cidadão guineense estava embarcado com outros demais passageiros, foi intercetado por homens armados que os conduziram todos para a floresta.
Depois desse acto, buscas intensas se multiplicaram para os encontrar, mas apesar de todo o esforço e das diligencias encetadas pelas autoridades guineenses para obtenção de informações sobre o seu paradeiro, Augusto J. C. Badji encontra-se desaparecido até a presente data sem dar quaisquer sinais de vida. Os seus colegas accionaram as organizações da sociedade civil na região da Casamança a fim de que o cidadão guineense possa ser localizado o mais rapidamente possivel.
Rapto ou sequestro? Augusto J. C. Badji, tera mudado de destino em ultimo instante para desaparecer assim mesteriosamente ? Muitas questões que fazem a delicia dos propagadores de novas.
Fonte: "Le observateur", dia 22 octobre, n°3325
LGDH
Liga Guineense dos Direitos Humanos
Nota informativa
No quadro da sua missão de monitorização e protecção dos direitos humanos na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos vem, em nome das famílias das vítimas das buscas e revistas ilegais por parte das forças de segurança, convidar o vosso órgão de comunicação social para assistir e dar a cobertura jornalística a conferência de imprensa que terá lugar amanhã dia 23 de Outubro (Quinta-feira) pelas 10 Horas, na Casa dos Direitos, visando tornar público os desmandos que a polícia de Ordem Publica e Guarda Nacional vêm cometendo na região de Cacheu, na operação de recuperação de gados supostamente roubados.
Ciente do compromisso e colaboração deste órgão na promoção e protecção dos direitos humanos, a L.G.D.H. agradece antecipadamente a vossa honrosa presença.
Bissau, 22 de Outubro 2014
A Direcção Nacional
Responde o Cônsul
"Estimado António Aly Silva
Ilustre editor do blogue
Ditadura do Consenso
O Cônsul Honorário da Republica da Guine Bissau saúda o estimado amigo e família e informa haver alguma confusão acerca da publicação difamatória, com o titulo "caso de policia?" acerca da minha pessoa. Julgo que o estimado amigo foi vitima de uma informação errada de quem não gosta da Republica da Guiné Bissau e até de ela própria.
Conheço há muitos anos o Dr. Pavão. É o Cônsul Honorário da Republica da Guiné Bissau, no Porto. Já fizemos iniciativas juntos em prole da Guiné Bissau. Eu, Joaquim Luís de Almeida e Sousa sou o Cônsul Honorário da Republica da Guiné Bissau, em Espinho, distrito de Aveiro há mais de sete anos e para que o estimado amigo não fique com duvidas, remeto em anexo a Carta Patente,
E mais o informo que nunca ganhei um tostão que seja por esta missão diplomática que desempenho com muito carinho e respeito pelo povo guineense, antes pelo contrário e como conhece bem o nosso país, tenho gasto algum dinheiro, muitas vezes para limpar imagens menos próprias, que como você sabe é fácil de estas acontecerem.
O facto de no Linkedin ter Porto e região, Portugal é porque esta rede profissional anexa à região do Porto a cidade de Espinho que dista 22 Km.
O Sr. Pavão, como V. Exª escreve é o Dr. Manuel Pavão, médico pediatra que tem tratado muitos guineenses da região Norte de graça. É um grande amigo da Guiné Bissau e muitos guineenses também o sabem.
Aconselho ao estimado consultar o Caderno do Corpo Diplomático creditado em Portugal (MNE), página 269, consta o meu nome e a cidade em que sou Cônsul. Peço que o estimado amigo analise o que está a fazer, que a meu ver não passa de uma brincadeira à qual você está alheio. O seu blogue é um dos que eu leio todos os dias e sei o sofrimento que já passou e outros guineenses, que foi objecto da minha pessoa de algumas intervenções para que tal não voltasse a acontecer.
Agradecia que retirasse estas observações menos próprias a pessoas que muito dão à Republica da Guiné Bissau.
Saudações diplomáticas
Com os protestos de elevada estima e consideração
Consulado da Republica da Guiné Bissau
Joaquim Luís de Almeida e Sousa
Cônsul Honorário da Republica da Guiné-Bissau
Espinho - Distrito de Aveiro"
MINHA RESPOSTA:
Sr. Joaquim Luis de Almeida e Sousa
Obrigado pelo seu email, mas algo não bate certo. Que eu saiba, o Sr., exerce a sua qualidade de Cônsul Honorário da República da Guiné-Bissau, na rua 5 de outubro, no Porto, que pertence ao Grupo Desportivo do Banco Santander. Mais. Espinho não é Porto mas sim Aveiro... Gostaria de saber a direção do consulado, em Espinho, e o número de telefone fixo do mesmo. Cumprimentos,
António Aly Silva
ÉBOLA: Especialista dos EUA avalia medidas de prevenção
Um especialista do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Alexandre Macedo, está em Bissau para avaliar as medidas de prevenção do Ébola, disse à agência Lusa fonte governamental.
De acordo com o médico epidemiologista, o objetivo da deslocação passa por preparar a Guiné-Bissau para o eventual surgimento de um caso suspeito de Ébola.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Memória e Amnésia
"Guiné-Bissau tornou-se num projecto dos deuses atraiçoado pelos seus próprios filhos. 40 anos de independência, quarenta e um de (des)ilusão! Entretanto, nas ruas, cruzam-se diária e alegremente um povo exuberante e tristemente feliz e os Homens que arruinaram o seu país - mais felizes do que nunca. Estranho, e sem piada nenhuma." António Aly Silva
CASO DE POLÍCIA?
Joaquim Luis Almeida e Sousa, apregoa, no LINKEDIN, que é o Cônsul Honorário da Guiné-Bissau no Porto, Portugal. Que se saiba, o cônsul é o Sr. Pavão. Das autoridades da Guiné-Bissau, ou seja, do ministério dos Negócios Estrangeiros, aguardam-se esclarecimentos, tais como: quem o nomeou, quando foi nomeado e porquê - ou a troco de quê. Andam a fazer negócios e a ganhar dinheiro, muito dinheiro mesmo com o nome do Estado da Guiné-Bissau. AAS
Guiné-Bissau: Empresários dos PALOP vão debater negócios e oportunidade
O ambiente de negócios, tendências e oportunidades na Guiné-Bissau vão estar em foco numa conferência sobre "Parcerias Público-Privadas para a Competitividade" a realizar nos dias 29 e 30 de Outubro em Bissau, anunciou hoje (terça-feira) a organização, citada pela Lusa.
A conferência é promovida pela Confederação Empresarial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (CE-PALOP) e decorre à margem da sessão extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que decorre em simultâneo na capital guineense.
"A conferência de Bissau será a primeira de um ciclo que percorrerá anualmente os países membros da CE-PALOP", refere a organização em comunicado. A Guiné-Bissau realizou este ano eleições que puseram fim a um período de transição política iniciado com um golpe de Estado em abril de 2012.
Os novos órgãos de soberania reataram as relações com o exterior e preparam agora vários documentos de planificação, alguns dos quais vão estar em análise na conferência. E entre eles, destaque para os instrumentos "Para um Plano Estratégico para a Guiné-Bissau", assim como "Uma estratégia de competitividade" para o país.
No segundo dia haverá apresentações sectoriais dedicadas às áreas das infraestruturas, energia, turismo, transportes, comunicações, agricultura, pescas, minérios e materiais de construção.
Está prevista a participação de Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro guineense, Geraldo Martins, ministro da Economia e Finanças, Paulo Gomes, ex-candidato presidencial e consultor do governo e também de José Brito, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde.
O líder da CE-PALOP, Francisco Viana, foi recebido em Agosto pelo presidente da Guine-Bissau, José Mário Vaz. Na altura, Viana apontou como objectivo da confederação fazer da Guiné-Bissau "uma plataforma" de negócios dos restantes países lusófonos para a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) com "projetos concretos".
Viana apontou a capacitação de quadros e os projectos de infraestruturação na Guiné-Bissau, nomeadamente a construção de estradas e pontes, como alicerces para a ambicionada plataforma de negócios.
"Se estivermos a falar numa perspectiva regional, os primeiros projectos seriam as infraestruturas. Há que avançar com estradas, pontes, e sem dúvida nenhuma, com a capacitação das associações empresariais e dos próprios empresários", notou Francisco Viana. Lusa
Dignidade para a nossa diplomacia
Fotos: DR/AAS
A residência oficial do embaixador da Guiné-Bissau, no Restelo, em Lisboa não era propriamente um exemplo de dignidade que tal cargo merece, mas há boas novas: está em obras, numa remodelação profunda, a cargo de uma empresa de construção civil do Norte. Um bem haja ao Governo de Domingos Simões Pereira pela singular justiça.
Uma das dores de cabeça da construtora, agora, é que 'vivem' nessa residência - que não tem luz nem água e menos ainda telefone - pessoas, talvez doentes (?!) que vieram para tratamento...Agora, NÃO querem abandoná-la, o que pode atrasar as obras!
Eu mesmo estive nessa residência hoje, e pude constatar: enquanto decorriam as obras, com movimentação de pessoal...cozinhava-se numa divisão da casa, transformada em 'cozinha'. Alguém que possa tomar as medidas necessárias - e urgentes - ao desimpedimento do espaço? AAS
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
DSP visita três regiões para auscultar população
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, visita, até quarta-feira, três zonas do país numa iniciativa intitulada "Governo Presente 2014", anunciou fonte governamental.
O objetivo passa por estabelecer "um contacto direto com as populações e com a realidade das regiões", refere um comunicado do Ministério da Comunicação Social. Lusa
CORRUPÇÃO: Criada associação para combater "fenómeno"
Um grupo de juristas guineenses vai dinamizar uma Associação Anticorrupção para lutar contra o fenómeno que dizem ser "visível e vulgar" no país, mas que pretendem combater "de forma enérgica" ao lado das instituições judiciais.
Dinis Cá e Romelo Barai, membros da comissão instaladora da Associação Guineense Anticorrupção, criticaram, em declarações à Lusa, a forma como tem sido atacado o problema. Lusa
OPINIÃO: A nova oportunidade da Guiné-Bissau
Por: Jaime Nogueira Pinto
Fonte: jornal 'SOL'
"Em Abril de 2012, nas vésperas da segunda volta da eleição presidencial que daria vitória certa ao primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (49% dos votos na primeira), eclodiu na Guiné-Bissau um golpe militar. Carlos Gomes Jr. conseguira melhorar a reputação do país, pagar os salários da função pública, pôr a economia a crescer, reprimir o crime organizado.
Em 2012, eleição de Carlos Gomes Jr. foi interrompida por golpe militar. O pretexto do golpe foi a presença da força militar angolana em Bissau para apoiar a reforma das Forças Armadas e resolver o problema político-institucional do país: a permanente chantagem que alguns militares exerciam sobre o Executivo.
A missão militar angolana desempenhava um papel-chave, assegurando a passagem à disponibilidade dos militares mais velhos, devidamente compensados financeiramente, e o treino e equipamento das novas Forças Armadas da Guiné-Bissau. Mas, regionalmente, alguns interesses quiseram impedir a ‘ingerência angolana’ – por isso inspiraram o golpe. E só a intervenção de vários governos – entre os quais o de Lisboa – garantiu a vida do primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., feito prisioneiro pelos golpistas.
Desde então, a Guiné-Bissau ficou refém dos golpistas que improvisaram um governo de transição e designaram Sherifo Nhamadjo, presidente da Assembleia Nacional, para Presidente da República.
Foram necessários paciência, esclarecimento e esforço diplomático para abrir caminho para eleições que devolvessem o país aos representantes do povo. O PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira, ganhou essas eleições em Junho, com maioria absoluta. O seu candidato presidencial, José Mário Vaz, foi também eleito na segunda volta, contra Nuno Nabiam, o favorito de Kumba Yalá, entretanto falecido.
A restauração total da normalidade constitucional deu-se no passado dia 15 de Setembro, com a saída do CEMGFA, general António Indjai, o chefe do golpe de Abril de 2012. Para o substituir, foi escolhido o brigadeiro-general Biaguê Nan Tan, chefe da Casa Militar do Presidente.
Estão agora reunidas as condições políticas internas e externas para a recuperação económico-social da Guiné-Bissau.
O país estava a crescer a ritmo de dois dígitos nos dois anos que precederam o golpe de Abril de 2012 e tem uma economia viável. Tem uma boa base agrícola – o melhor caju do mundo, condições para a produção de arroz e de frutas tropicais – e águas ricas em peixe.
Tem madeiras preciosas, é rico em bauxite e terá, provavelmente, reservas de hidrocarbonetos. Projectos infra-estruturais de fundo, como o porto de Buba, podem mudar a economia do país e da região. Uma boa conjuntura para que, com o apoio prometido das instituições internacionais e regionais, o investimento português faça a diferença."
João Bernardo Vieira participa em conferência sobre o novo papel dos transportes e logística no quadro lusófono
FONTE: http://www.sol.pt/noticia/116998/O-novo-papel-dos-transportes-e-logistica-no-quadro-lusofono
O secretário de Estado dos transportes, João Bernardo Vieira, participou hoje numa conferência Internacional em Cascais em representação do Primeiro Ministro, onde se debruçou sobre os Sistemas Inteligentes aplicados a Logistica e Transporte.
Na Conferência esteve o embaixador de Angola, o Presidente da Câmara de Cascais, o representante da Ministra das Infraestruturas de Cabo Verde, e Luis Filipe Pereira (ex-Ministro no Governo de Durão Barroso) que era o Presidente da Conferência.
Foi uma oportunidade para trocar impressões e para manifestar a total disponibilidade da Guiné-Bissau para o desenvolvimento de alguns dos projectos-pilotos no dominio dos Sistems Inteligentes de Logistica e Transportes. Nós ja demos alguns passos nomeadamente a digitalização das cartas de condução bem como a certificação eletronica de embarque (CEE) de cargas transportadas por via maritima.
"Má conduta" na embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, acusa o secretário de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades
Idelfrides Fernandes esteve há pouco tempo em Lisboa. As acusações que faz terão que ter consequências
O secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades denunciou que algumas pessoas ligadas à Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal recebem dinheiro para a marcação de consultas. Falando à margem do encerramento da conferência sobre saúde no país, Idelfrides Fernandes afirmou que ninguém deve viver à conta da saúde das pessoas.
«Não podemos viver à sombra da saúde das pessoas. Receber 100 ou 200 euros para marcar as consultas é grave, não podemos admitir que isso volte a acontecer. Seja quem for», desafiou o responsável, afirmando que durante a sua estadia em Lisboa recebeu muitas queixas por parte dos pacientes guineenses. Idelfrides Fernandes afirmou que é preciso apurar responsabilidades. PNN
Foi neste sentido que o Chefe do Governo guineense, Domingos Simões Pereira, afirmou que é preciso criar um contrato social para os quadros de saúde, por forma a escolher «os bons» e dar-lhes prioridade.
«Nós precisamos de um novo contrato social e é importante que os profissionais de saúde se mobilizem para estar do lado só deste contrato. Se formos capazes de estabelecer um compromisso, todos vamos trabalhar no sentido de que esse contrato social possa resultar nos objectivos que estão preconizados» disse o Chefe de Governo guineense.
«Não podemos ser bons só quando atravessamos a fronteira. Se isso acontece é porque algo está mal. Então, vamos trabalhar juntos, vamos ultrapassar preconceitos, vamos ser capazes de admitir onde há falhas, vamos ser capazes de escolher os bons e priorizar esses bons» desafiou Domingos Simões Pereira. PNN
Adriano Ferreira 'Atchutchi' é o novo presidente da Câmara Municipal de Bissau. AAS
O maior compositor da nossa história, tem agora a capital a seus pés. Bissau vai ser uma orquestra. Boa sorte! AAS
domingo, 19 de outubro de 2014
Estratégia de desenvolvimento vai centrar-se na biodiversidade
O governo da Guiné-Bissau vai colocar a biodiversidade no centro da estratégia de desenvolvimento do país que vai propor à população e parceiros internacionais nos próximos meses, anunciou o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira. "A Guiné-Bissau tem coisas únicas que até hoje não estão a ser exploradas", referiu, a propósito das parcelas de território classificadas como património natural.
A ideia foi anunciada na noite de sábado num encontro com autoridades nacionais e com a comunidade internacional, em Bissau, após um retiro dos membros do governo para análise dos primeiros 100 dias de trabalho do executivo. "Estamos perante o grande desafio de falar de uma Guiné positiva que desafia os parceiros", referiu Domingos Simões Pereira: "Não seremos mais um fardo, mas uma pérola que deve ser valorizada".
A aposta na biodiversidade foi destacada por Paulo Gomes, terceiro candidato presidencial mais votado nas eleições deste ano na Guiné-Bissau, antigo quadro superior do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. Paulo Gomes foi uma das figuras convidadas pelo governo para dar contributos no retiro realizado no sábado e participou no encontro que seguiu. Aquele responsável comparou o programa de governo a um "armário com várias gavetas".
"E o que é que está a aguentar esse armário? É a nossa biodiversidade. E nós queremos vender isso claramente na nossa mesa redonda", referiu, numa referência à reunião a realizar no início de 2015 para angariação de fundos junto de parceiros internacionais com vista ao financiamento dos planos de desenvolvimento do país. "Queremos ser o `hub` [país aglutinador] da biodiversidade na África Ocidental e a nível mundial", acrescentou.
Paulo Gomes sublinhou que se os recursos naturais forem aproveitados, o Produto Interno Bruto (PIB) anual da Guiné-Bissau "será muito mais" que um milhão de dólares, estimativa atual que faz do país um dos mais pobres do mundo. "Tenho a certeza que se tirassem a Guiné-Bissau do mapa, as pessoas iam dizer que esse país faz falta", disse, numa alusão à exploração de recursos em terra e ao largo da costa.
De acordo com as autoridades guineenses, cerca de um quinto (24,7%) do território do país está coberto por áreas protegidas - sendo que o arquipélago dos Bijagós, com 88 ilhas e ilhéus, faz parte da lista de reservas da biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, o guineense Carlos Lopes, foi outra das figuras que participou no retiro governamental e que marcou presença no evento que se seguiu. Antes de sair, foi presenteado pelo primeiro-ministro com um passaporte diplomático da Guiné-Bissau, como demonstração "do orgulho" que o país tem no seu trabalho, referiu o chefe de governo. Carlos Lopes atribuiu ao momento "uma simbologia muito grande".
Domingos Simões Pereira "estava ao corrente das dificuldades que eu sempre tive em obter passaporte diplomático da Guiné-Bissau. Ele quis demonstrar de uma forma pública esse reconhecimento", referiu. Ao longo das intervenções que realizou, deixou a ideia de que "chegou o momento para a Guiné-Bissau entrar na modernidade política e na transformação económica", graças ao "primeiro-ministro e outros governantes que estão empenhados em construir consensos". Lusa
sábado, 18 de outubro de 2014
SENTENÇA: Culpados!
"Caros amigos e leitores,
Tenho lido comentários tristes sobre o cancelamento dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, e a tristeza, obviamente, não me larga. Que fique claro: o único responsável pela degradação da Guiné-Bissau, pela falta de respeito que o cidadão guineense encontra no estrangeiro tem um nome: o ESTADO DA GUINÉ-BISSAU e os seus dirigentes! Adiante.
Com que então, agora, a culpa é da TAP...podia ser dos gafanhotos ou ainda da chuva. O tanas é que é! O guineense não tem vergonha na cara, vivemos como gente grande e não valemos um tusto. Para nós, tanto pior...melhor! Simples, mas de uma profunda tristeza. Na Guiné-Bissau, gaba-se a mediocridade; batem-se palmas aos ladrões.
A TAP voa para Bissau há 50 anos!!! Nenhuma outra companhia aturar-nos-ia um avo dos disparates que se vê naquele aeroporto cinzento, bolorento e horrível!!! Ponham ordem: no Estado, e no Povo. ORDEM a que preço for! Nenhum País aguenta ser roubado, pilhado, sacaneado ano sim, ano sim! NÃO. Implode simplesmente. E nenhuma ajuda - também ela quase toda roubada - fará qualquer diferença.
Que País avançou sem FORMAR HOMENS? Que Estado neste vasto mundo é governado como o nosso tem sido, e da maneira como tem sido governado? Como podemos aspirar ao desenvolvimento se a canalha está lá, no meio, na mais perfeita camuflagem? Onde estão os remorsos dos nossos governantes?
Quem meteu 74 cidadãos sírios à força num voo para Lisboa? Quanto ganharam com isso? Alguém foi responsabilizado ou punido sequer? Ou seja, nós fazemos as merdas todas e outros são forçados a aturar-nos. Ah, não, foda-se!!! Ou pensam que por viverem na mais extrema anarquia os nossos parceiros não reparam mas merdas que fazemos? Notam pois, e tiram notas.
Está claro que ao anterior 'governo' de merda e de ladrões ninguém pedia responsabilidades - foram simplesmente vetados ao abandono. "Matam-se entre eles, tanto melhor", terão comentado algures...mas agora, que raio!, agora temos um Governo e um Presidente da República legalmente eleitos. E não há 100 dias, nem 'estado de graça' que vos valha!!! Trabalhem, trabalhem, caso contrário serão golpeados!
Arregassem as mangas, ponham os incompetentes de lado. Esqueçam -nos. Ponham-nos na escola, mandem-nos para a reciclagem ou para o raio que os parta! Esqueçam os 'Nba luta' - ninguém foi à luta por obrigação! E ainda que fossem, qual é o problema? Estavam no seu tempo. Hoje, os tempos são outros...
Mandem para a reforma todos os militares que entraram em 1974 - um por um, e que o Estado pague apenas aquilo que pode pagar e nem mais um Franco! As nossas prioridades, hoje, e sem mais perdas de tempo, deviam ser o ENSINO DE BASE e o SECUNDÁRIO, a SAÚDE e a AGRICULTURA.
Lutaram 11 anos, com tenacidade e brio, para correr com o colonialismo e depois revelaram-se piores que o próprio colonialista?! Esta é a ciência da estupidez no seu melhor. Quem percebe isto mesmo? Eu não, mas um louco com brilhantina no cabelo saberá...mas nós também temos alguma culpa no cartório: por termos deixado que fizessem de nós...gato-sapato. Que nos fizessem tanto mal, que matassem os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos tios, os nossos primos. E é bem feita, mas ainda assim não aprendemos...
O guineense é mau, não por defeito ou feitio. É mau por natureza, vive na ganância, na mais profunda ignorância! O guineense, quando está a mandar, é orgulhoso - e perigosíssimo. Uma autêntica bomba atômica ambulante: onde quer que vá, só faz merda e da grande. O guineense comum foi bem preparado para ficar como está, como o vemos, como o conhecemos. Guiné-Bissau não é nada, não faz nada, não consegue fazer nada! E eu? Eu vou morrer de tristeza - com certeza! António Aly Silva
VERGONHA: Manias de gente grande
Angola tem assumido os encargos com o seguro de saude do 'staff' da missão de representação da Guiné-Bissau em Nova Iorque...e Timor sustenta as despesas de funcionamento. Agora, o nosso embaixador em Nova Iorque - que é um espertalhão - quer que se estenda a representação para Genebra, talvez com a Guiné Equatorial a chegar-se à frente... Não há um pingo de dignidade e de vergonha. AAS
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
OPINIÃO: Alerta ao Estado incauto
"Caro amigo e compatriota Aly,
Com os meus respeitosos cumprimentos, solicito-lhe a amabilidade de publicar, se entender util, este meu artigo, o qual julgo é partilhado por uma larga maioria dos guineenses cientes do logro de que o pais esta a ser levado.
Antecipadamente grato,
Saudações fraternais
Nos ultimos dias tem sido noticia uma suposta descoberta de petroleo nas aguas senegalesasnas zonas de Saloum e da casamança (entenda-se, Guiné-Bissau). Uma descoberta com barbas e historias velha de contar e recontar ao sabor dos tempos e das circunstâncias. Paralelamente, vai-se lançando na imprensa lusofona, igualmente, noticias enduzindo expectativas encorajadoras da existência de petroleo nas nossas aguas nacionais territoriais. Alias, melhor dizendo aguas territorias, nossas partilhadas com o Senegal.
Essa historia do petroleo cheira mal, porquanto a Guiné-Bissau, apesar de ter petroleo na realidade nas suas aguas territoriais e até na zona continental, nunca o tera por si so enquanto Esatdo, dado que o Senegal, não o tendo, quer té-lo à nossa custa aproveitando-se do naifismo e submissão patética de mentes oportunistas e anti-nacionalistas.
Tudo o que a Guiné-Bissau tem de bom e potencial, ai vem o Senegal ganacioso a propor parcerias, consorcios Agências de Exploração Conjunta etc, etc... E assim com o nosso pescado, é assim com o nosso petroleo...que querem forçosamente fazer deles, assim quererão com o nosso bauxite e fosfato. Quanto ao Porto de Buba, desse projecto nem querem ouvir falar, dado o impacto que o potencial desse porto ira ocasionar na gestão geo-estratégica dos principais portos da sub-região, Dakar e Abidjan principalmente. Enfim, ciumes, egoismos e complexos de superioridade cronicamente enraizados na mentalidade senegalesa e francofona sub-regional.
Voltando à vaca fria, para dizer, que esses balões de ensaio, vendendo grandes perspectivas petroliferas, têm o seu quê de propositado e um objectivo a atingir. Repare-se, que este ano chega ao fim da vigência da Agência de Gestão e de Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau (AGCSG). Atras de todo esse lobby mediatico, esconde o interesse de parasitas que pretendem a todo o custo a renovação do mandato dessa esclerosa Agência que finda o seu mandato em finais de 2015.
Uma Agência que, de passagem, pode-se dizer com toda a convicção de que, NADA de positivo tem aportado para a Guiné, senão vagar anos e anos na incerteza e opulência arcando com o acumular dividas astronômicas para o erario publico guineense. A AGCSG, é uma Agência que à parte os primeiros anos da sua existência (nos tempos do Eng° Pio Correia), em que, efectivamente os interesses da Guiné-Bissau eram intransigentemente defendidos, perdeu de ha uma dezena de anos a esta parte toda a sua infima razão de ser e existir em nome e interesses do pais.
Hoje navega numa opacidade geral, senão a visibilidade cruel e vergonhosa da permiscuidade dos interesses do nosso Estado que cada dia que passa, se dilui e se confunde com os interesses do patrão-senegalês, pois tão evidente é a subservência e o alinhamento mesquinho e complascente dos nossos interesses com os que o Senegal entende ser do seu interesse e conveniência. Porém, dificilmente poderia ser de outra forma, pois é o Senegal, que anos apos anos, pré-financia e cobre todas as despesas de funcionamento da Agência, a qual neste momento o Estado da Guiné-Bissau deve largos bilhões de francos cfa's.
Enfim, lanço esta alerta as novas autoridades da Guiné-Bissau, em particular ao Presidente da Republica, pois esta entidade depende directa e exclusivamente dos dois Chefes de Estado, para ponderarem criteriosamente, a razão, as vantagens e a oportunidade de se manter essa Agência. Em nome de quê, para quê e a proveito de quem ??
Uma resposta simples : no estado actual em que esta, não vale a pena continuar. Mais vale a pena pôr ponto final a essa relação de cavalo e cavaleiro, fazer o balanço, tirar as conclusões e... finalmente decidirmos ir pelos nossos pés, pelos nossos meios, … porque é simples. Esse petroleo que tanto cobiçam e querem forçosamente compartilhar, senão locupletar é nosso, so nosso, e deve servir so o povo da Guiné-Bissau.
Quadro do MRN identificado"
Decreto Presidencial nomeia conselheiros e assessores
- Braima Camara, conselheiro especial
- Adiato Nandigna, conselheira para assuntos políticos e diplomáticos
- Fernando Mendonça, conselheiro e porta-voz
- Iaia Djaló, conselheiro especial
- António Cabral Avelino, conselheiro para assuntos de Defesa
- Dionísio Kaby, conselheiro infra-estruturas e equipamento social
- Tcherno Djaló, conselheiro especial
- Empossa Ié, conselheiro especial
- Ndira Canral, assessora direitos humanos e género
- Policarpo Cabral de Almada, assessor para assuntos da administração territorial
- Adulai Djamanca, assessor poder local
- Dito Namassi Max, assessor para assuntos da juventude
- Cesar Augusto Vieira Fernandes, secretário geral da Presidência da República
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
ÉBOLA: Trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau suspendem greve
Os trabalhadores da Câmara Municipal de Bissau (CMB) suspenderam uma greve de três dias iniciada na quarta-feira e retomaram os serviços de limpeza da cidade, anunciou fonte camarária.
A suspensão surge em resposta ao apelo do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que na quarta-feira, num encontro com sindicalistas, alertou para os riscos de insalubridade associados à ameaça do Ébola, caso persistisse a paralisação.
ÉBOLA: Estudantes na Rússia temem ataques
Estudantes da Guiné-Bissau na Rússia estão a pedir a intervenção das autoridades guineenses junto do governo de Moscovo por recearem ataques da população que os aponta como portadores do vírus Ébola, disse um dos alunos a uma rádio local.
Elísio Barbosa, presidente da Associação dos Estudantes Guineenses na Rússia, referiu, em contato telefónico com uma rádio de Bissau, que a população da cidade de Oriol (a 400 quilómetros da fronteira com a Bielorússia e com a Ucrânia) "está furiosa com os estudantes africanos", nomeadamente os guineenses.
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