segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Feito: 1.000.018 visitas ao blog!!! Obrigado a todos.
Tremer não posso, enganar não quero, curvar-me então... não me digno. AAS
Adeus, 'Lito' Ramos
Leonel Ramos estava internado em Londres, onde teve alta. Estava no aeroporto para apanhar um voo com destino a Lisboa, onde o esperava um irmão que vive em Bissau e que já não via há algum tempo.
Este ainda tentou demovê-lo: "deixa estar, que eu vou a Londres. Tens que recuperar". Nada. O 'Lito' queria apenas ir ter com o irmão mais velho, ver os dois irmãos mais novos, e a Mãe.
Já no aeroporto, dá-lhe uma crise tendo sido prontamente atendido por uma equipa médica, que de seguida o conduziu, numa ambulância, para o hospital onde viria a falecer. Leonel "Lito" Ramos tinha 48 anos de idade e deixa três filhos. AAS
Este ainda tentou demovê-lo: "deixa estar, que eu vou a Londres. Tens que recuperar". Nada. O 'Lito' queria apenas ir ter com o irmão mais velho, ver os dois irmãos mais novos, e a Mãe.
Já no aeroporto, dá-lhe uma crise tendo sido prontamente atendido por uma equipa médica, que de seguida o conduziu, numa ambulância, para o hospital onde viria a falecer. Leonel "Lito" Ramos tinha 48 anos de idade e deixa três filhos. AAS
Despacha-te...e paga!
IMPORTADORES e EXPORTADORES, contactados pelo Ditadura do Consenso, prometem «guerra sem quartel» a este despacho que dizem ser «mais um imposto para sobrecagrregar o empresariado». Alguns consideram-no mesmo como sendo «um roubo descarado». AAS
domingo, 30 de outubro de 2011
Também tenho o direito a coçá-los...ou não?
Está claro que desde 5a feira o blog tem andado 'vazio'. Claro está que acontece e coisa e tal, e, como que num passo de mágica, tudo acontece. Assim, amanhã, pago ccom juros. Teremos três senhores assuntos, a saber:
- Mais um bebé morre (depois de a Mãe ter dado entrada 48 hrs antes...). Negligência? No novíssimo hospital Militar;
- Um despacho do Secretario de Estado dos Transportes, José Carlos Esteves, promete guerra sedm quartel por parte dos exportadores e importadores. Contra o Governo;
- Militares afectos ao batalhão da Presidência da República, encheram de porrada, primeiro o guarda, e depois, a alguns funcionários. Tudo porque foi apanhado um ladrão no INDE. E era militar...
Ah, esta semana Ditadura do Consenso chega ao MILHÃO de leitores! A 'coisa' já vai nos 997 518... Não é obra, não. Nem por sombras...prima a tecla 2, e fale em directo com o senhor Cadogo, esse sim, o mestre-obras! AAS
- Mais um bebé morre (depois de a Mãe ter dado entrada 48 hrs antes...). Negligência? No novíssimo hospital Militar;
- Um despacho do Secretario de Estado dos Transportes, José Carlos Esteves, promete guerra sedm quartel por parte dos exportadores e importadores. Contra o Governo;
- Militares afectos ao batalhão da Presidência da República, encheram de porrada, primeiro o guarda, e depois, a alguns funcionários. Tudo porque foi apanhado um ladrão no INDE. E era militar...
Ah, esta semana Ditadura do Consenso chega ao MILHÃO de leitores! A 'coisa' já vai nos 997 518... Não é obra, não. Nem por sombras...prima a tecla 2, e fale em directo com o senhor Cadogo, esse sim, o mestre-obras! AAS
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A eficácia - segundo o compadre...
O ministro da Justiça da Guiné-Bissau garantiu hoje que o país "está longe de pode fazer face com eficácia ao tráfico de drogas, com os meios que possui", ainda que o território seja hoje menos utilizado no tráfico transatlântico.
Adelino Mano Queta falava na cerimónia que marcou o início de uma reunião do WACI - Iniciativa para a Costa Oeste Africana (West African Coast Initiative, no original), que junta os esforços de quatro países na luta contra o tráfico de droga e o crime organizado.
A reunião do Comité Consultivo (a primeira) é presidida pelo director executivo do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime Organizado (UNODC), Yury Fedotov, que hoje está em Bissau onde tem também encontros com as autoridades locais. AAS
Adelino Mano Queta falava na cerimónia que marcou o início de uma reunião do WACI - Iniciativa para a Costa Oeste Africana (West African Coast Initiative, no original), que junta os esforços de quatro países na luta contra o tráfico de droga e o crime organizado.
A reunião do Comité Consultivo (a primeira) é presidida pelo director executivo do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime Organizado (UNODC), Yury Fedotov, que hoje está em Bissau onde tem também encontros com as autoridades locais. AAS
Banco Mundial tem nova directora de operações para a Guiné-Bissau
Vera Songwe foi nomeada Directora das Operações para o Senegal, Cabo-Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau e Mauritânia, com residência em Dakar, Senegal. De nacionalidade Camaronesa, Vera Songwe entrou para o Banco Mundial em 1998 como Jovem Profissional na Região Este Asiático e Pacífico. Ela trabalhou em diferentes países e regiões, incluíndo Cambodja, Marrocos, Tunísia, Malásia, Mongólia e Filipinas. As suas mais recentes atribuições no Banco Mundial foram as de Conselheira da Directora-Geral, Ngozi Okonjo-Iweala.
Segundo a Obiageli Ezekwesili, “Vera Songwe traz para o posto de Directoria uma combinação única e extraordinária de sólidas experiências analíticas e de terreno assim como capacidade de liderança, advindas de trabalhos realizados ao nível da corporação, país e sectores."
Na sua nova posição, as principais prioridades da Directora das Operações (ou Directora País) serão: (i) trabalhar em estreita colaboração com os governos e grupos alvos nacionais - incluíndo o sector privado e a sociedade civil – para elaborar e implementar políticas inovativas de crescimento; (ii) trabalhar com as equipas do Grupo do Banco Mundial e parceiros no sentido de apoiar na criação de parcerias e mobilização de recursos; e (iii) liderar e apoiar os funcionários na implementação das prioridades da Estratégia da África assim como prioridades corporativas relevantes do Grupo do Banco Mundial.
Vera Songwe foi seleccionada para o posto através do processo competitivo de selecção de directoria do Banco Mundial. A sua nomeação começa a vigorar a partir de 14 de Novembro de 2011.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Ai, que me dá um treco
Obcecado com burro vai a tribunal por fazer sexo com animal.
Um homem natural do Zimbabwé foi detido no passado domingo em Zvishavane (sul da capital Harare) por ter feito sexo com um burro, mas ele defende-se dizendo que esteve com uma prostituta que se transformou no animal.
Sunday Moyo contou ao tribunal que contratou uma prostituta por 18 euros e que ela durante a noite se transformou num animal: "Eu contratei uma prostituta numa discoteca na baixa da cidade e não sei como ela transformou-se num burro."
Moyo, de 28 anos, foi acusado de bestialidade (acto sexual entre um humano e um animal) e o tribunal exigiu que ele fosse submetido a testes psiquiátricos, segundo o jornal ‘New Zimbabwe'.
Um homem natural do Zimbabwé foi detido no passado domingo em Zvishavane (sul da capital Harare) por ter feito sexo com um burro, mas ele defende-se dizendo que esteve com uma prostituta que se transformou no animal.
Sunday Moyo contou ao tribunal que contratou uma prostituta por 18 euros e que ela durante a noite se transformou num animal: "Eu contratei uma prostituta numa discoteca na baixa da cidade e não sei como ela transformou-se num burro."
Moyo, de 28 anos, foi acusado de bestialidade (acto sexual entre um humano e um animal) e o tribunal exigiu que ele fosse submetido a testes psiquiátricos, segundo o jornal ‘New Zimbabwe'.
A luta continua
Ontem, a sala três do Cinema São Jorge, apesar de ter umas quantas cadeiras vazias, contava com uma plateia atenta e interessada, da qual faziam parte o realizador Tobias Engel e Josefina Cabral, viúva de Luís Cabral – guia do movimento pela libertação e um dos responsáveis pela criação do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
“Labanta Negro!”, do italiano Piero Nelli, filmado em 1966, e “No pincha!”, dos franceses Tobias Engel, René Lefort e Gilbert Igel, filmado em 1970, debruçam-se ambos sobre a luta armada pela libertação dos territórios nas antigas colónias portuguesas na Guiné-Bissau. São diários cinematográficos que retratam o combate contra o colonialismo e pela independência e que dão a conhecer uma perspectiva de uma experiência marcante não só para a Guiné-Bissau como também para a história do povo português.
No primeiro documentário da sessão, “Labanta Negro!”, são mencionados diversos aspectos da vida dos africanos que sofrem as consequências do colonialismo. Fala-se do analfabetismo (que chegava aos 99% naquela altura), das mortes durante as greves (devido ao facto de não ser concedido o direito a reivindicações sindicais), dos ferimentos em civis provocados por balas ou minas, e da convivência lado a lado entre o ambiente de guerra e a actividade militar e a tentativa de reestruturação de uma sociedade civil. Mas, mais do que isso, este filme demonstra que a exploração colonial já não era vivida passivamente.
Seguiu-se o documentário “No Pincha!” – obra recuperada pela Cinemateca Portuguesa – que mostra a posição da Europa em relação à luta na Guiné-Bissau e clarifica o facto de que, para o povo guineense, a questão não se tratava de combater contra os portugueses, mas sim acabar com a dominação colonial, lutando pela paz e pelo progresso. E nesse povo até uma criança percebe que a felicidade advém da liberdade e o tamanho da importância de ser dono das suas próprias coisas. “Nós não odiamos nem ensinamos a odiar os portugueses, mas queremos independência”, é uma das frases que marcam neste filme.
Nestes dois documentários as imagem têm uma força desmedida e transportam, aliadas à história que contam, um forte carga emocional. A certa altura em “Labanta Negro!” ouvimos dizer algo como “a guerra também é cansaço, é cansaço de viver mal, é cansaço de ganhar coragem” e esses sentimentos são transpostos para fora da tela. São dois documentários sobre coragem, tenacidade e esperança.
Rita Areias
“Labanta Negro!”, do italiano Piero Nelli, filmado em 1966, e “No pincha!”, dos franceses Tobias Engel, René Lefort e Gilbert Igel, filmado em 1970, debruçam-se ambos sobre a luta armada pela libertação dos territórios nas antigas colónias portuguesas na Guiné-Bissau. São diários cinematográficos que retratam o combate contra o colonialismo e pela independência e que dão a conhecer uma perspectiva de uma experiência marcante não só para a Guiné-Bissau como também para a história do povo português.
No primeiro documentário da sessão, “Labanta Negro!”, são mencionados diversos aspectos da vida dos africanos que sofrem as consequências do colonialismo. Fala-se do analfabetismo (que chegava aos 99% naquela altura), das mortes durante as greves (devido ao facto de não ser concedido o direito a reivindicações sindicais), dos ferimentos em civis provocados por balas ou minas, e da convivência lado a lado entre o ambiente de guerra e a actividade militar e a tentativa de reestruturação de uma sociedade civil. Mas, mais do que isso, este filme demonstra que a exploração colonial já não era vivida passivamente.
Seguiu-se o documentário “No Pincha!” – obra recuperada pela Cinemateca Portuguesa – que mostra a posição da Europa em relação à luta na Guiné-Bissau e clarifica o facto de que, para o povo guineense, a questão não se tratava de combater contra os portugueses, mas sim acabar com a dominação colonial, lutando pela paz e pelo progresso. E nesse povo até uma criança percebe que a felicidade advém da liberdade e o tamanho da importância de ser dono das suas próprias coisas. “Nós não odiamos nem ensinamos a odiar os portugueses, mas queremos independência”, é uma das frases que marcam neste filme.
Nestes dois documentários as imagem têm uma força desmedida e transportam, aliadas à história que contam, um forte carga emocional. A certa altura em “Labanta Negro!” ouvimos dizer algo como “a guerra também é cansaço, é cansaço de viver mal, é cansaço de ganhar coragem” e esses sentimentos são transpostos para fora da tela. São dois documentários sobre coragem, tenacidade e esperança.
Rita Areias
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