quinta-feira, 14 de outubro de 2004
Silêncio comprometedor
Fotografia (c) António Aly Silva 2004
Não compreendo o silêncio de Francisco Fadul, presidente do PUSD - Partido Unido(?) Social Democrata(?) guineense, sobre o golpe de Estado do passado dia 6 na Guiné-Bissau...temos gato escondido com o rabo de fora? Bom, perguntar não ofende nada mesmo...
quarta-feira, 13 de outubro de 2004
O jornal que é um pasquim
O semanário África, um pasquim que se faz passar por um jornal, é feito apenas com 'picanços' da Agência Lusa. Não se vê, nas suas páginas, uma única reportagem. Apenas entrevistas, fracas - e comentários ou opiniões. Aliás, basta ver a que grupo pertence para se saber que as panelinhas - encomendadas ou forçadas - estão aí para lavar e durar. Por falar em lavagem, cala-te boca... Assim também, poder-se-ia tirar uma edição a cada três dias!
Que saudades - dirá o leitor deste blogue - do quinzenário Lusófono, esse sim, um jornal com...tomates! Tal como o seu dono.
terça-feira, 12 de outubro de 2004
Descansem em paz
Fotografia (c) António Aly Silva 2004-proibida qualquer reprodução
Que a morte do general, do coronel traga, finalmente, a paz. Que os traidores sejam julgados. A amnistia apregoada é UMA VERGONHA NACIONAL!!! Tenham dó e honrem os homens bons, barbaramente assassinados!
Perdemos todos...
Fotografia (c) António Aly Silva 2004-proibida qualquer reprodução
Os tristes acontecimentos do passado dia 6 do corrente, em Bissau, podem, apenas e só servir-nos de lição. Uma vez mais. Importa, entretanto, saber qual o verdadeiro nível dos nossos políticos. A questão, dos tempos de antanho, já tem barbas mas continua a fazer todo o sentido.
A tragédia que se abateu sobre o país com as mortes do general Veríssimo Correia Seabra, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, e do Coronel Domingos Barros, não podem passar impunes: é preciso apurar responsabilidades e punir os culpados para, assim, parar de vez com esta orgia desenfreada de pegar nas armas para resolver problemas.
Também nesta crise, como em todas as outras, soube-se até onde podem regredir os nossos políticos. A linguagem descambou e entrou num nível arruaceiro e irresponsável: é descredibilizante para os políticos, desinteressante para o eleitorado (temos eleições à porta...), afuguentador das massas, e – é isso que preocupa mais – provocante para os ignorantes. Não se pode assassinar um chefe do Estado-Maior General sem que daí se retirem as devidas ilações.
Deu dó ouvir o líder de um partido falar numa conferência de imprensa camuflada: não se lhe ouviu – pese embora a ‘provocação' de alguma comunicação social – nenhuma condenação da sublevação.
Ultrapassar a fasquia do moralmente aceitável é sinal evidente de que ainda não temos políticos preparados para conduzir o país rumo a um clima estável e com uma economia saudável. A gritaria dos nossos políticos da oposição quando a situação exige calma e ponderação, a utilização de raciocínios fáceis e populistas só prejudica o verdadeiro trabalho do político, que deveria ser aquele que dirige - neste caso o PAIGC.
A oposição entrou no desnorte, na perda do sentido de Estado e, sobretudo, de credibilidade. E, nesse caso, não estão cá a fazer nada. Para esse partido da oposição, a utilização do vocabulário arrogante e desmesurado só lhe retira a capacidade de um dia voltar ao Governo; para toda a restante oposição, a linguagem básica é algo normal, assim como alguma provocação, porque essa é a única forma de superar a falta de votos. É algo tão grave que só faz resvalar o pouco nível a que os nossos políticos estão votados.
Uma operação de rejuvenescimento impõe-se na ‘indústria’ dos políticos. Essa limpeza pode começar já depois da crise até porque o verdadeiro perigo está nos ausentes da política, porque esses não se revêm em nada nem em ninguém credível, mas potenciam a abertura das portas aos grupos radicais. É preciso que o mundo pare de nos ver (e ter) como uns grandes animais.
quinta-feira, 7 de outubro de 2004
Rostos e tragédias do Golpe
Fotografias (c) António Aly Silva 2004-(c) AAS 2004-proibida qualquer reprodução
Ditadura do Consenso confirma em primeira mão: São estes os rostos - mas que por enquanto não dão a cara - do recente golpe de Estado na Guiné-Bissau: Bubo Na Tchuto e Tagmé Na Waie. As imagens dos cadáveres são do general Verissimo Correia Seabra e de Domingos Barros (porta-voz do Comité Militar). As imagens de bazuqueiros já fazem, infelizmente, parte do quotidiano bissau-guineense.
terça-feira, 7 de setembro de 2004
quarta-feira, 28 de julho de 2004
Guiné Equatorial na CPLP? Sou contra!
Como é que este país, cuja caracterização generalista do sistema legal se baseia na Lei Civil espanhola e nos costumes tribais, pode ser membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa? Eu não me repito, mas...volto a dizer «nim»!
Visitas obrigatórias (História)
Forte de Cacheu, situado junto à foz do rio do mesmo nome e integrado na paisagem da cidade de Cacheu, ficaram prontas em final de Março, com os trabalhos de reurbanização do seu espaço interior, com a recolocação das estátuas dos navegadores Gonçalo Zarco e Nuno Tristão, os primeiros a aportarem à Guiné-Bissau em meados do século XVI, e a instalação de diversos equipamentos para utilização do Forte como área de lazer e cultura e atracção turística. Fundada em 1588 e primeira Capital do País, um dos atractivos indispensáveis à implantação do plano de investimentos turísticos da Região. Enquadrado numa paisagem de grande beleza natural, está situado na margem Sul, junto à foz atlântica do Rio Geba, no Noroeste da Guiné-Bissau. Serviu de defesa à primeira feitoria portuguesa no território. O Forte de Cacheu tem a forma de um rectângulo, com 26 metros por 24 metros e muralhas de cerca de quatro metros de altura e um de espessura. Tem em cada vértice um bastião; era armado com 16 canhões. Paredes de pedra argamassada, caiadas. Um portão de mais de metro e meio é o único acesso ao seu interior. A arquitectura é típica dos fortins portugueses de finais do século XVI.A reabilitação deste forte, esteve a cargo da UCCLA.
Visitas obrigatórias (lazer I)
Um poiso obrigatório, este X-Klub. Abre mais cedo, mas é quando a noite cai que sabe melhor. Abram alas, se faz favor!
segunda-feira, 26 de julho de 2004
sexta-feira, 23 de julho de 2004
Recordar é viver (V)
Fotografia© António Aly Silva/2004
António Aly Silva, para Higino Cardoso, presidente da CNE/2004: «O povo diz que vocês foram incompetentes, vai demitir-se?»... - Resposta do próprio «Eu sei que somos incompetentes e que vamos demitir-nos, mas só depois das eleições.»
Nota: Escusado será dizer que a conferência de imprensa ficou-se por ali mesmo...
Recordar é viver (IV)
Fotografia© António Aly Silva/2003
O povo ainda canta e dança, vá-se lá saber porquê...
Subscrever:
Mensagens (Atom)