quarta-feira, 10 de abril de 2013

DEA: Pistas sobre o isco norte-americano


Em meados do mês de março, oficiais superiores de dois exércitos (um guineense e dois guineenses da Guiné-Conacry) tentaram abrir uma mega-conta bancária em Dakar, no Senegal. Desconfiado com o montante, cerca de 4.5 milhões de dólares, alguém do banco pediu informações sobre:

- General Souleymane Camará, e

- Comandante El Hadji Mory Sékou TOURE (ambos naturais da República da Guiné-Conakry),

e de...

- Bion Na Tchongo, actual chefe do Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau.

A América foi apertando o cerco, mas ter-se-á precepitado: "A DEA podia ter feito muito mais prisões, pois as operações foram coordenadas entre as nossas antenas na Colômbia, Lisboa, Conacry e Dakar" - garante um funcionário da embaixada norte-americana - que não descarta essa hipótese. "Continuaremos com as operações de vigilância por terra, mar e ar."

A preocupação dos EUA tem que ver com as ligações perigosas e preocupantes entre quase toda a cúpula do Estado da Guiné-Bissau. Estado-Maior General das Forças Armadas, Presidência da República e até o Governo com as FARC, que os EUA apelidam de 'organização terrorista'. "A facilidade com que os traficantes falavam e agiam, deixam antever grandes problemas para a Europa e, sobretudo, para os Estados Unidos. Há que cortar o mal pela raiz", assume o diplomata. Depois do dia 15, os EUA poderão indiciar mais pessoas ligadas ao tráfico de droga, e de armas, na Guiné-Bissau. E continuam a monitorar tudo o que mexe... AAS