terça-feira, 30 de abril de 2013
Cajú: Boicote ameaça taxa
A Associação dos importadores e exportadores da Guiné-Bissau ameaçou, domingo de boicotar a campanha de comercialização da castanha de caju de 2013, o principal produto de exportação da Guiné-Bissau, se uma taxa adoptada em 2011 não seja suprimida. O seu presidente, Mamadu Yéro Djamanca, que se dirigia à imprensa, exigiu que o governo de transição suspenda a colecta dessa taxa instituida pelo governo deposto de Carlos Gomes Junior, que é de 50 FCFA por kilograma de castanha de caju exportado. Essa taxa devia permitir a promoção e o favorecimento da indistrialização dos produtos agricolas nacionais, segundo a antiga equipa governamental. Para M. Y. Djamanca, a supressão desta taxa permiteria aos exportadores de disporem de capacidades financeiras para a compra e exportação da castanha de caju. Em 2012, a Guiné-Bissau exportou 120.000 toneladas de castanha de caju, isto é, menos que os 174.000 toneladas de 2011.
Por outro, ele preconiza que o Fundo de promoção da industrialização agricola, criada em 2012 e que tinha a gerado 30 milhões de dolares, seja concedida alocado aos intermediarios para salvar a campanha da castanha de caju. Estes fundos é gerido pelo Governo e a Camara de Comércio, da Industria e Serviços. O governo de transição decidiu este ano de manter todos as taxas ligadas a comercialização da castanha, mas sem fixar o preço de referência ao quilo. A India é o mais importante comprador de castanha de caju da Guiné- Bissau, com mais de 80% das importações. Xinhuanet