terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Declarações de DSP provocam a ira no PAIGC


As declarações feitas hoje, à agência LUSA, pelo presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira caíram que nem uma bomba nas hostes dos 'libertadores'. Um membro do Comité Central, em declarações ao DC, diz que as declarações de DSP «foram infelizes e fora de tempo». Sustentando a sua tese, garante que «o presidente do PAIGC não manda nem dá ordens ao Comité Central. Lá o esperamos...», concluiu.

Outra fonte garante ao DC que os «compromissos assumidos pelo DSP» estão a fazer-se sentir e «poderão ter graves consequências num futuro próximo», referindo-se às eleições presidenciais, mas que antes começa a ser discutido na reunião do Comité Central - órgão máximo entre congressos.

A fonte estranha ainda que tanto Mário Cabral (ex-embaixador em Dakar) como a sua mulher «façam parte do Bureau Político e do Comité Central», assim como outros menos significantes, e estranha as ausências de «grandes e sonantes nomes do PAIGC», como o ex-presidente do partido, Carlos Gomes Jr, e de Raimundo Pereira, ex-presidente da República interino e 2º vice-presidente do PAIGC até ao congresso de Cacheu.

Para já, os militantes descontentes com as declarações de DSP desdobram-se em contactos e limpam as espingardas, prometendo não dar sossego ao presidente do partido. «Esperamos por ele nas reuniões do Bureau Político e do Comité Central, onde serão ajustadas as contas. Até aquelas do VIII congresso de Cacheu», garante um deles ouvido pelo DC. AAS