segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Até que lhes arda o cú na Praça do Império*
É doloroso admiti-lo, mas não podemos excluir a possibilidade de que antes do final do ano a imbecilidade afecte de novo - e severamente – a Guiné-Bissau. Ninguém aprende com os erros, ninguém percebe ou consegue decifrar um sinal; acumulámos erros sobre erros, tudo a que temos assistido ultimamente são, a todos os títulos, deploráveis.
A máquina da democracia resulta da combinação da separação dos poderes, com o primado da lei e os mecanismos de representação, e todos estes mecanismos necessitam de um tempo e de um espaço que a virtualidade do real perturba e nega constantemente – e nós vamos a caminho dos 41 anos de independência...
António Aly Silva NÃO apoia golpes de Estado, e quer ver os golpistas encostados à parede.
Já não somos macacos, é certo, mas talvez ainda não sejamos completamente humanos. Pois então, que venha algo de mau, muito mau mesmo, e que se acabe de vez com esta merda.
(*) Fazer um voto destes pode não ser um apontamento de fina elegância literária, mas é por certo um exemplo da ancestral sabedoria popular e - quem sabe? - talvez o mais eficaz remédio contra a proverbial memória curta deste governo de golpistas e destrambelhados e a ausência de prevenção para outros crimes e desmandos que se seguirão. AAS