sábado, 26 de março de 2016

Opinião: Perguntas inadiáveis ao Presidente JOMAV e ao PGR António Sedja Man


O cargo de Presidente da República e ainda mais o cargo de Procurador Geral da República, exigem dos seus titulares uma moralidade absolutamente isenta de quaisquer suspeitas. Sendo assim:

Presidente José Mario Vaz:

Por uma questão de coerência consigo mesmo, quero dizer com isso que se o senhor é minimamente coerente com os seus próprios argumentos, e com as medidas recentes tomadas pelo actual Procurador Geral da República que nomeou, porque é que o senhor Presidente não põe de imediato o seu cargo à disposição, de maneira temporária, e vá submeter-se ao julgamento que o espera no caso em que foi indiciado - e preso pelo ex-PGR Abdu Mané - por desvio dos 12 milhões de dólares do Tesouro Publico? E comprometer-se perante o povo guineense que o elegeu de que regressará ao seu cargo de Presidente só no caso de ser declarado inocente nesse julgamento que o espera?

Procurador Geral da República António Sedja Man:

Em nome do bem nacional supremo que é a boa moralidade pública que o senhor é suposto representar e defender, o que logicamente o obriga a ter o seu nome e a sua reputação pessoal em cima de qualquer suspeita, porque é que o senhor não põe de imediato o seu cargo à disposição, de maneira temporária, e submeter-se à um inquérito público dos seus colegas da Procuradoria nomeados especilemente para a ocasião, nas matérias que dizem respeito às suspeitas de desvios de fundos que estão pendentes sobre si aquando da sua passagem no Ministério do Interior no tempo da Presidência de Kumba Ialá e também aquando da sua passagem pela Comissão Nacional de Eleições (C.N.E.) ?

Cidadão Atento