segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Guiné-Bissau de fora na Cimeira UE-África
Bruxelas já fez todos os convites para a Cimeira União Europeia-África, em abril. Guiné-Bissau só será convidada se até lá formar um Governo reconhecido por Bruxelas. Guiné-Bissau só será convidada se o Presidente interino Manuel Serifo Nhamadjo, der garantias de formação de um governo legítimo.
A União Europeia não convidou a "Guiné-Bissau, Madagáscar e a República Centro-Africana para participarem na Cimeira União Europeia - África, que se realiza em Bruxelas, a 2 e 3 de abril, porque estes países estão suspensos pela União Africana. Além disso Bruxelas não reconhece" os Governos que atualmente estão no poder, disse ao Expresso fonte da União Europeia.
"Se daqui até à data da cimeira a situação destes países evoluir de forma positiva, poderão vir a ser convidados", para a reunião de 2 e 3 de abril.
Na Cimeira UE-África têm assento todos os 28 Estados-membros da União Europeia e mais de cinquenta países da União Africana, à exceção da República Saharaui, que Bruxelas não reconhece como Estado independente.
Na cimeira ao nível de chefes de Estado ou de Governo participam como observadores países que tenham relações com África - como é o caso dos EUA, China e Japão, entre outros - e organizações como as Nações Unidas, o Banco Europeu de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento
A primeira cimeira União Europeia/África teve Portugal como um dos principais promotores e realizou-se em 2000, no Cairo, altura em que as duas partes expressaram o empenho em criar as condições para dar uma nova dimensão às relações entre os dois continentes.
A segunda realizou-se em Lisboa, em 2007, e permitiu equilibrar as relações entre África e Europa, avançando-se das tradicionais doações para um sistema de parceria económica, de forma a enfrentar os novos desafios e as novas oportunidades geradas pela globalização da economia. Expresso