segunda-feira, 11 de junho de 2012

Guiné-Bissau: PM português enaltece forças armadas


O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enalteceu o profissionalismo, competência e dedicação dos militares que integraram a operação accionada por causa da crise político-militar na Guiné-Bissau, numa situação que "não passou para além do treino real".

"Numa situação que, felizmente não passou para além do treino real, a elevada prontidão e a capacidade de resposta alcançada são evidência de que Portugal dispõe hoje de capacidades militares que cumprem com elevada proficiência um vasto e diversificado elenco de missões militares e não estritamente militares", disse o primeiro-ministro.
O pronunciamento de Passos Coelho foi feito durante o encontro que teve ao final da tarde em São Bento com representantes dos militares que integraram a Força de Reacção Imediata (FRI) accionada devido à crise político-militar na Guiné-Bissau.

Numa breve intervenção, a que a Lusa teve acesso, o primeiro-ministro lembrou que a operação, que teve um custo de cerca de 5,7 milhões de euros", tinha por "objectivo garantir, em condições de segurança, a evacuação de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades de países amigos" e vincou a forma como as Forças Armadas responderam ao desafio. "As Forças Armadas Portuguesas deram, mais uma vez, provas do seu profissionalismo, competência, dedicação e disponibilidade", sublinhou Passos Coelho.

Falando perante os militares, o ministro da Defesa e os chefes militares, o primeiro-ministro sustentou ainda que "pensar e atuar preventivamente deve ser uma atitude permanente de um governo responsável", insistindo nos elogios às Forças Armadas pelo "relevante serviço que prestaram a Portugal e aos portugueses". 
A FRI foi composta por quatro navios (duas fragatas, uma corveta e um reabastecedor) e dois meios aéreos. 
O seu regresso a Portugal aconteceu há cerca de um mês, depois de cerca de três semanas de operação na costa ocidental de África.