terça-feira, 26 de junho de 2012

Guiné-Bissau, a província mais a Sul do Senegal...


Foi decidido em reunião de Conselho de Ministros, o destino a dar às duas aeronaves apreendidas no ambito do combate ao narcotráfico. O avião cargueiro vai ser vendido, e segundo informações de que o DC dispõe ja existe um potencial comprador no Senegal, que, era nem mais nem menos o mesmo indivíduo que agenciava o avião a partir de Dakar e com quem o Eng° Domingos trabalhava.

Esse aparelho foi propsitadamente modificado para passar a levar mais carga - dizia-se para comercialização de peixe. O avião, um Falcon, vai ser afectado à FISCAP para... patrulhamento maritimo!!! Segundo consta, como o mesmo sofre de uma avaria, vai ser alegadamente enviado para reparação no estrangeiro. Porém, tal não passa de mero subterfúgio para "revender" aos seus donos, os mesmo colombianos que levaram o avião com droga para Bissau.

Há boa massa a ser repartido entre alguns membros do 'governo' e altas figuras da estrutura militar. O negócio foi montado, sob orientação do BNT e diligenciado pelo Faustino Imbali a partir dos seus contactos no Burkina-Faso e com outras cumplicidades... Esse avião nunca mais regressará à Guiné-Bissau, pois o alibi da reparação é a sua revenda sem que o dinheiro passe pelos cofres do Estado. Não vos faz lembrar a famosa história do avião que o Ansumane Mané vendeu?...

Outra trapalhice:

O 'governo' mandatou FI para negociar com os operadores económicos senegaleses a exportação da castanha de caju da Guiné-Bissau via Senegal, onde estranhamente o custo do preço da tonelada da castanha de caju custa mais de 250 dólares do que se oferece à Guiné-Bissau. Para além da quebra de mais de 40% das exportaçãoes previstas para este ani, vai esse golpe para acabar com a unica esperança de equilibrio financeiro de que dispõem os nossos agricultores.

O Governo Senegales, astuto como sempre, prometeu o estebelecimento de um cordão de segurança para permitir a evecuação do produto. Uma forma inteligente de mostrar os músculos e poderio militar no nosso território a coberto de um fim económico que não seja na verdade, nem mais nem menos do que afastar a ameaça dos homens do MFDC sobre o território senegalês. As receitas e contrapartidas dessa "exportação" pela porta dos fundos vai... direitinho para os bolsos dos militares e da entourage do KY.
Paulatinamente estamos a ser a província mais a sul do Senegal. AAS