segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

OPINIÃO AAS: Há que dizer não


Pela primeira vez na nossa história política recente, alguém 'ousou' levantar e dizer não. Obrigado, Domingos Simões Pereira. Ousar dizer não, para dizer apenas "cumpram com as leis da República, e com as decisões judiciais." Isto é simplesmente extraordinário e só está ao nível de quem sabe o que está a fazer. O tempo do 'deita-te e rebola' acabou. E ainda bem.

Já aqui escrevi inúmeras vezes que o principal responsável por esta crise é o presidente da República, José Mário Vaz. Mantenho e reforço a convicção. O PR não é nenhuma criança a ponto de se deixar influenciar, ainda para mais por algumas pessoas sem qualquer expressão na sociedade que não o dar expediente e criar conflitos para poder reinar. Isso acabou, meus caros. Habituem-se!

Aqueles que realmente interessam à Guiné-Bissau, devem ser elevados ao nível que merecem. E devem ser mesmo aplaudidos. Quem quer que entre para a política, tem que saber uma coisa: na política, tudo tem consequência. Que cada um retire a sua! Este golpe de Estado que se prepara foi há muito premeditado, desde as primeiras horas.

Mas eu estou bastante reconfortado por saber que, afinal, tudo teria fim um dia. A Democracia está de parabéns e é preciso encher o peito de ar e gritar a plenos pulmões, espalhando a boa nova: a Democracia está a acontecer na Guiné-Bissau!, por favor, não destruam esta caminhada, o sonho de todo o povo.

Ao PAIGC, é hora de arrumar a casa e preparar novos embates que de certeza surgirão, impingidos por terceiros. Há que combatê-los, lutar sem tréguas nem quartel; sem dó nem piedade. Mas ainda assim sem armas, que essas usam os cobardes. Desejo uma noite tranquila aos meus compatriotas na Guiné-Bissau. AAS