quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

DC-Conversas Imaginárias 1: O encontro entre os amigos JOMAV e Abdu Mané


Abdu Mané foi convocado para ir ao palácio para 'ajudar' na crise. Foi.

- JOMAV: Então, doutor, como vai? Há que tempos.
- ABDU: Sua excelênica, vou bem obrigado, e o senhor Presidente?
- JOMAV (deixou de sorrir e estava agora com cara de poucos amigos): Não lhe vou convidar um chá porque o rei levou tudo de volta, você bebe álcool? Tenho um bom Suzete de pacote, tinto bom - e baratucho!
- ABDU: Tem whisky? Ginebra?
- JOMA: Gi... quê? Não, nada disso, nem Bruxelas!!! Bem, mas passemos ao que interessa. Primeiro quero saber se está do meu lado, depois quero saber o que pode fazer por mim nesta crise, junto dos tribunais. É que agora, para além dos 15...já nem sei o que lhes chamar..., também tenho o PRS à perna e esses não brincam. Daqui a nada trazem os rapazes...
- AM: Hum...hhu (aqui, Abdu lembra o que já fez pelo JOMAV - metê-lo na cadeia durante um fim de semana foi uma delas) hum...glup...é o que o Senhor Presidente quiser. Podemos organizar um golpe!
- JOMAV: Nãããããã...nada disso, que golpe? E quem vai dar o golpe? A tropa mandou dizer que já nem balas tem. Eu sei que é especialista na matéria, tem mais por aí, olhe até os tenho aqui, no palácio...bom, mas adiante. O que eu quero mesmo é virar o Supremo...
- ABDU: Sua excelência, o Supremo é pesado e para dizer as coisas claramente não gostam de si.
- JOMAV (djunda boka): Mas, Abdu, au até de si gosto! E você prendeu-me 3 dias!!! Mas porque é que as pessoas não gostam de mim? Ainda nem dois anos de mandato tenho!
- ABDU (encolhe os ombros): Ah, e também a ANP não gosta de si...
JOMAV: Pois, a ANP...bom, mas e um plano B, arranja-se?
ABDU: Veremos...