Alpha Condé, Presidente da vizinha Guiné-Conacry e emissário especial da CEDEAO para a crise política que as eleições presidencias antecipadas de 18 de março passado despoletaram na Guiné-Bissau, tem um osso duro de roer pela frente.
Mas a 'coisa' permanece feia. O presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, enviou o seu ministro da Defesa a Bissau. A MISSANG está em risco de acabar, fruto das pressões de alguma classe política, e da crescente crispação da classe castrense. Segundo uma fonte angolana, contactada pelo DC, "os membros da missão angolana estão na Guiné-Bissau com base num acordo entre dois Estados soberanos, e não se entende agora toda esta crispação".
Obviamente, não interessa a Eduardo dos Santos entrar numa guerra indesejada, e muito menos transportar os seus concidadãos em 'bodybags'. O ministro angolano da Defesa vem com ideias basntante claras. Ou acaba a crispação, ou serão mesmo obrigados a regressar a casa. Tudo dependerá depois da posição das autoridades governamentais guineenses - aceitam, ou recusam. E depois? Bom, depois logos se verá. AAS