segunda-feira, 23 de abril de 2012
Reflexão nacional
As Organizações das Nações Unidas como órgão estabilizador deve exercer sua autoridade
firme para por cobro a esta prática nefasta imposta à sociedade guineense, auxiliando de
forma verdadeira na promoção da Paz, Segurança, Justiça, Democracia, Valorização Intelectual
por meio das vantagens competitivas, estimulando a educação de qualidade como forma de
erradicação do nepotismo desqualificado e outras práticas absurdas que comprometem a
estrutura social e política do nosso país.
A Guiné-Bissau não precisa de mecanismos saneadoras a curto prazo mas sim de mecanismos
firmes e concretos de forma a reduzir conflitos de interesses entre diferentes setores da vida
social e política nacional.
A Guiné-Bissau só alcançara a paz quando os guineenses entenderem o verdadeiro significado
desta palavra. Paz.
Para que este sonho se torna realidade convido a todos os guineenses a refletirem de forma
consciente os 37 anos de retrocesso nacional.
Estamos no século XXI onde as decisões de mudanças devem ser tomadas baseadas no
intelecto e não da formas como é tradicionalmente conhecido.
É inegável que os problemas crônicos dos guineenses surgiram com o próprio nascimento da
nação que nunca teve oportunidade de experimentar o seu crescimento social e econômico
sem interrupções. Problemas esses que surgiram na luta de libertação nacional entre os
guineenses que nunca souberam discutir de forma republicana suas diferenças.
Perante os 37 anos de puro fracasso urge às seguintes indagações:
1) Será que não temos a capacidade de fazer o diferente?
2) Que tipo de ser constitui a sociedade guineense?
3) Até quando vamos viver a sombra dos constantes sobressaltos?
4) Este acontecimento é a última ou teremos mais no futuro? Qual é a causa?
5) Se as outras sociedades chegaram lá... Por que ainda ficamos no buraco?
6) Será que temos domínio dos nossos atos?
7) Temos representantes (governo/força armadas) com aptidão social, cultural, ético e
profissional a altura do cumprimento de suas atribuições?
8) Obtenção de um diploma universitário é condição suficiente para administrar com
dignidade o patrimônio Público?
9) Sem conhecimentos acadêmicos, mas com experiência profissional garante condições
administrativas e de liderança capaz de prover a mudança?
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10) Será que a sociedade guineense entende claramente os verdadeiros preceitos da
escolha e do desenvolvimento? Será que estamos preparados para a mudança que
tanto se refere? Por quê?
11) A proposta da comunidade internacional para o envio de força estabilizadora a Guiné-
Bissau é maléfico e ou benéfico? Por quê?
Os questionamentos acima mencionados estão abertos as discussões republicanas de maneira
a encontrar o ponto
cego
da situação que contribui para estagnação do país.
Diante do exposto estão convocados todos os guineenses de diferentes esferas sociais, cultural
e principalmente os experts residentes no mundo afora e os residentes em Bissau a
comungarem seus esforços e inteligência de forma a debater os principais problemas que
contribuiu para o fracasso da historia da Guiné-Bissau e propor alternativas diferenciado para
a mudança que a sociedade tanto aguarda.
Eis a minha contribuição, despertando a reflexão e não a distorção.
Vitória-ES/Brasil 20/04/201
Patricia B.