- A história com os angolanos (MISSANG) entra no debate actual das eleições apenas como pretexto... Há que abrir caminho, encontrar um bode expiatório, para intentos menos claros, com contornos obviamente trágicos. O povo sofrerá as consequências de algo a que é completamente alheio.
- A MISSANG gasta cerca de 80.000 USD por dia (cerca de 40 milhões de fcfa) para a manutenção do seu staff, a sua alimentação, o combustível e toda a logística, incluindo as obras, etc, mas também com o staff nacional.
- Nas discussões entre as nossas autoridades e a missão angolana, o nosso ministro da Defesa, Baciro Djá terá afirmado, para incredulidade dos presentes, sobretudo da comitiva angolana: "...eu não tenho nada contra os angolanos, até porque estudei com os angolanos, namorei angolanas..." e por aí adiante. Ou seja, uma atitude irresponsável perante os representantes do Estado angolano (embaixador e Ministro da Defesa).
- O CEMGFA Antonio Indjai disse aos angolanos "têm armamento na Guiné-Bissau que nem os americanos dispõem...". O general terá dito ainda que "vocês aqui, na Guiné?, só se for numa outra Guiné-Bissau, nós sabemos que sacrifícios passamos para dar independencia a este povo...". Ameaças.
- A 1ª Ministra em exercício, Adiato Nandigna, conta quem assistiu à reunião, Foi a 'arma de guerra' do primeiro-ministro e não teve mãos a medir, nem com o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, menos ainda com o Ministro da Defesa, Baciro Djá. Adiato foi dura e "exigiu respeito pela hierarquia, e sobretudo exigiu disciplina". Prometeu ainda 'vestir calções' para enfrentar os militares e alguns políticos. AAS