A CEDEAO propôs na segunda-feira, em Dakar, numa reunião à margem da cerimónia de tomada de posse do presidente senegalês, o Presidente Alpha Condé, da Guiné-Conacri, como mediador da crise eleitoral na Guiné-Bissau. «Nós [os cinco candidatos contestatários] não reconhecemos o Presidente da Guiné-Conacri para vir cá mediar qualquer situação interna do país. Ele é suspeito. Ele sabe porquê. Ele que justifique o porque de não o querermos na Guiné-Bissau», disse Koumba Ialá, em conferência de imprensa.
Koumba Yalá, ainda que indirectamente, refere-se certamente à suspeita de fraude generalizada que rodeou a vitória de Alpha Condé nas eleições presidenciais de 2011. AAS