O Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Abdu Mané, afirmou que tem sido alvo de ameaças na sequência de investigações abertas pelo Ministério Público ao caso do embarque forçado num voo da TAP de 74 sírios para Portugal.
Reagindo à queixa-crime apresentada, na segunda-feira, pelo advogado do ministro do Interior do Governo de transição guineense, António Sucka N´Tchamá, no Supremo Tribunal de Justiça contra Abdu Mané, por alegada difamação, o governante rejeita qualquer ligação a este caso.
«Eu, que não embarquei ninguém, nem sei se são sírios ou se são turcos, sou ameaçado. Agora eu é que sou responsável, quando não envergonhei a República», disse.
O procurador guineense acrescentou que se for chamado pelo Supremo Tribunal irá responder, porém revela não entender a ação intentada pelo ministro.