quarta-feira, 6 de junho de 2012

Educação ao deus dará...



O sector do ensino na Guné-Bissau encontra-se à beira do colapso e os alunos arriscam perder o ano lectivo na sua totalidade, informa o correspondente da rádio estatal norte-americana Voz da América (VoA) em Bissau, Lassana Cassamá. Oficialmente não há greve mas, na prática, o sector do ensino guineense está paralisado. Alunos não frenquentam não frequentam as aulas e os professores comparecem apenas em número minimo que não é suficiente para assegurar o funcionamento das aulas.

Esta situação deve-se a uma combinação de diversos factores mas não tem saída à vista já que o governo de transição formado após o golpe de estado de 12 Abril não tem até agora feito qualquer promessa no sentido de resolver a crise e certamente que terá dificuldades para responder algumas exigências dos docentes, sobretudo das categorias de contratados e novos admitidos que têm entre quatro a cinco meses de ordenados em atraso. O presidente do Sindicato Nacional dos Professores, Luís Nancassa, disse que apesar de não haver qualquer ação reivindicativa formal, os docentes não estão em condições morais para ir as salas de aulas devido aos salàrios em atraso.

"Se as aulas não funcionam ninguém nos pode imputar responsabiolidades," disse o dirigente sindical. Nancassa acredita que há ainda a possibilidade de salvar o presente ano lectivo, se bem que isso a ser feito será com muita deficiência e com o claro incumprimento do programa. Mas, Rui Landim, perito em matéria educativa, disse que para salvar o presente ano lectivo, o Governo tem pouco mais de uma semana para resolver as questões. Mas para isso, disse, "é preciso que o governo tenha um plano ... para que se passe de cinco dias lectivos para seis dias .... no mínimo de cinco horas diárias". Landim fez notar que para além das consequências para os alunos na perca de um ano lectivo o governo irá tambem perder os ivnestimentos que fez para este ano em termos de salários já pagos e despesas com material didático. VOZ DA AMÉRICA