terça-feira, 5 de novembro de 2013

Para acabar com o imobilismo na FFGB


"É com grande sentido de responsabilidade cívica que vos anuncio a minha candidatura à Presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau. Esta decisão reflete a vontade de um grupo de jovens guineenses ligados ao futebol que sente a imperiosa necessidade de tirar proveitos das virtualidades da modalidade em benefício do país, ao contrário do que vem sucedendo ao longo dos 40 anos da nossa independência.

Identificamos as principais causas dos problemas do nosso futebol e elaboramos, por conseguinte, um harmonioso e ambicioso programa de desenvolvimento da modalidade. Entendemos que não podemos contar com o nosso Estado, porquanto deve orientar as suas prioridades para outros setores primários, por isso, desenvolvemos estratégias alternativas de financiamento. Assim, garanto-vos que temos assegurado financiamento para revolucionar o futebol da Guiné.

No presente momento histórico, para além da capacidade de geração de receitas, contribuindo para o combate à nossa principal inimiga, a pobreza, o futebol pode emprestar um importante contributo à aproximação dos guineenses, sentimos, consequentemente, a obrigação de dar o nosso contributo na sua melhoria.

Certamente questionarão a pertinência do nosso posicionamento, exclamando "..mas, há eleições na Federação?!"

Muito brevemente haverá, embora haja quen prefira eternizar a presente situação, não se importando com os constrangimentos que causa a quem realmente gosta e vive do futebol.

Começamos esta iniciativa informando os atuais corpos sociais da FFGB e oferecendo-nos para ajudar a encontrar soluções para os problemas do nosso futebol. Das reuniões facilmente chegamos a conclusão que não havia condições para prosseguirem, pois era necessário uma rotura, uma mudança de paradigma no sistema de gestão e financiamento do nosso futebol.

É uma questão de tempo, que acreditamos, não será muito, para se iniciar a discussão sobre uma nova liderança da Federação.

Não reclamamos a vitória nem a supremacia da nossa mundividência. O que queremos, na verdade, é que haja mudança. Venha quem vier, mas que traga ideias expressas em projetos e explique como o financiará. Caso contrário, não vale a perderem tempo. Já chega de "i tene dinheru", porque ninguém tem dinheiro para financiar as despesas do futebol.

O nosso futebol como está não continuará porque não serve!

A Guiné-Bissau em primeiro... Fassi Bem.

Pode saber mais na página do movimento Cabi - Rumo ao Mundial Qatar 2022 no Facebook

Adilé Sebastião
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