Missão do Reino Unido na Guiné-Bissau pede respeito pelas leis e não violência
A missão de observação do Reino Unido às eleições presidenciais de dia 18 pediu hoje aos candidatos que respeitem os processos jurídicos sobre queixas e apelou ao povo e aos líderes políticos para que se abstenham de violência.
A missão "apela ao povo da Guiné-Bissau e aos líderes políticos para que se abstenham do recurso à violência, que não justifiquem o recurso à violência, ou qualquer outra ação extrajudicial para resolver as disputas que possam resultar do processo eleitoral", de acordo com um comunicado hoje divulgado. A missão concluiu que "a primeira volta do processo eleitoral foi conduzida de forma livre, justa e transparente".
O Reino Unido enviou às eleições do passado dia 18 uma missão de 11 elementos, que no dia da votação esteve em seis regiões do país, onde observou a abertura das mesas de voto, o processo de votação e o encerramento e contagem de votos. "Ao longo do dia não foram observadas pela missão ou relatadas à missão quaisquer grandes discrepâncias ou irregularidades", acrescentou o comunicado, que referiu pequenos problemas materiais como falta de pontualidade na abertura das urnas e "falta generalizada de selos para as urnas de voto e materiais acessórios".
"Contudo é opinião desta missão que essas questões não afetaram a integridade ou justiça do processo de votação. A transparência do processo de contagem de votos foi especialmente assinalável e deve ser elogiada", afirmou o comunicado, assinado por Peter Thompson, chefe da missão. LUSA