O ministro das Relações Exteriores de Angola pediu hoje em Paris para não se dramatizar a situação" na Guiné-Bissau, mas defendeu que os guineenses "têm que se entender" e que os assassínios políticos "não podem ser um padrão". Falando à imprensa à margem de uma visita oficial a França, a convite do ministro dos Negócios Estrangeiros Alain Juppé, Georges Chicoti afirmou que "a questão da Guiné-Bissau tem constituído um problema, não só para Angola, mas para toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)".
"A Guiné não poderá alcançar o seu desenvolvimento se não tiver paz. Mas o fundo da questão é que os guineenses têm que estar de acordo sobre o seu futuro. Têm que aceitar contribuir pacificamente para a consolidação da paz, têm que aceitar que todos os processos democráticos na Guiné-Bissau se processem de maneira pacífica, têm que entender que para todos os problemas pendentes têm que encontrar respostas dentro das instituições guineenses", acrescentou, defendendo que é necessário que se avance com o processo de reforma do setor de defesa e de segurança do país. LUSA