Sei o momento crítico por que passa a Guiné-Bissau. Sei, e sei ainda mais. Que há gente interessada em armar confusão no dia 18, dia das eleições. Não vou lançar lenha para uma fogueira que, anos depois, ainda arde. Não serei eu a dar o tiro de partida para a confusão. Não contem comigo para isso. Tenho a noção do perigo que estas eleições representam. Tenho visto, tenho ouvido, tenho lido. Meço bem as palavras, as críticas. Para mim, os candidatos estão todos em pé de igualdade, e, ganhe quem ganhar, não ganhará por mim.
Sei muito bem para onde caminho, conheço todas as pedrinhas que os meus pés pisam. Se alguém reparar num 'apoio' do meu blogue a uma candidato em particular, chamem-me à razão mas não me acusem sem fundamento, sem provas. Todos os candidatos que enviaram fotografias e textos, eu publiquei - Serifo Nhamdjo, Henrique Rosa, Carlos Gomes Jr., Baciro Dja. Não privilegiei um candidato em detrimento de outro. Nunca o farei. Tenho noção de Estado. Sei do que a Guiné-Bissau não precisa.
Que isto fique bem claro: Se no próximo dia 18 de março, um voto for realmente 'um voto', então não contabilizarão o meu. Alguém, seja quem for, não será o 'meu' Presidente. Contudo, e isto é para quem lê o blogue, uma coisa é certa: depois de contados os votos e a Comissão Nacional de Eleições se pronunciar, dir-vos-ei se o blogue Ditadura do Consenso continua. Ou não. Estou fartérrimo. De mentiras, de boatos, e, sobretudo de inveja. António Aly Silva