sexta-feira, 27 de novembro de 2015
TERRORISMO: Em 2012, Ditadura do Consenso lançou o alerta. As campainhas não soaram.
“De acordo com a mesma fonte, os EUA tem um particular interesse em ajustar contas com o José Américo Bubo Na Tchuto, pois além de ser reconhecido pelo governo dos Estados Unidos como um perigoso Barão da Droga da Costa Ocidental, eles acusam-no ainda de ter também ligações com algumas celulas da AQMI instaladas na Mauritânia, na Guiné-Conakry e na Gâmbia, onde, recorde-se, Bubo se refugiuou quase um ano para depois regressar clandestinamente e preparar o golpe, entretanto falhado, de 1 de abril.
Sobre este facto, convém lembrar o episódio dos três mauritanianos, entre eles Sidi Ould Sindya, perigosos terroristas islâmicos que assassinaram barbaramente um grupo de turistas franceses na Mauritânia. Depois de detidos pelas autoridades do seu pais, esses terroristas consiguiram evadir-se procurando o território guineense como refugio, fiando-se na desestructuração, inoperância e estado de corrupção que mina toda a estructura securitária desse país da África Ocidental. Porém, contrariamente ao que pensaram os fugitivos, eles foram identificados e detidos pelas autoridades guineenses, com a colaboração dos serviços secretos americanos, franceses, senegaleses e também guineenses, sendo entregues à custodia das autoridades nacionais de então.
Posteriormente esses três terroristas islâmicos sumiram misteriosamente das celas guineenses, sem que as autoridades de então pudessem dar uma resposta convincente sobre esse misterioso “desparecimento”. Hoje, sabe-se que esses terroristas foram retirados das celas a mando e pelos homens de Bubo Na Tchuto de quem passaram a ter protecção e garantia de segurança. Essa operação valeu a Bubo Na Tchuto um ganho de quase 3 milhões de dolares, aos quais se juntariam mais 2 milhões caso os conseguisse tirar da Guiné-Bissau.
Contudo, o mais grave nessa história vem depois. O governo norte-americano, ciente da perigosidade desses elementos, envia um dos seus elementos mais válidos e cotados da sua estrutura da DEA em África para seguir de perto e investigar esse caso. Na sua acção de seguimento aproximado ao chefe do grupo, Sidi O. Sidinya, o agente da DEA foi surpreendido pelos homens de Américo Bubo Na Tchuto. Detido na própria casa do Contra Almirante, foi espancado tentando tirar-lhe informações sobre a razão da sua presença nessas paragens da Guiné-Bissau, mas não cedeu. Mais tarde, convencido da desatenção dos guardas, tenta a fuga, mas teve pouca sorte, pois foi recapturado e morto a catanada pelos homens de Na Tchuto.
Mas, em tudo isso, uma marca estranha nessa morte chama a atenção dos norte-americanos. O seu agente foi, provavelmente antes de sucumbir, degolado… um sinal de vingança arabo-islamico contra os infiéis… É a marca da AQMI, sinal de que Sidi Ould Seidyna estava com os homens do Almirante aquando da terrível morte do seu agente (nota: depois de colocados em Uaque – a derca de 40 km de Bissau – por Bubo Na Tchuto, eles foram recapturados com a ajuda dos seriços secretos norte-americanos e reenviados para a Mauritânia).” AAS