sábado, 9 de maio de 2015
Madeireiros criticam decisão do Governo guineense
Os madeireiros deram conta da sua oposição à decisão governamental de parar o abate de árvores na floresta do país pelo menos nos próximos cinco anos.
Dois elementos da associação que junta 12 empresas madeireiras, afirmaram em conferência de imprensa, que a decisão do Governo apenas se deveria aplicar a uma espécie de árvores, o pau sangue, que dizem ter sido dizimada nos últimos dois anos e não a todas as espécies.
Os madeireiros também criticam o Governo quando manda confiscar toda madeira cortada na floresta do país nos últimos dois anos, salientando que tal medida afecta os exploradores legalmente estabelecidos.
Dizem que deve haver uma destrinça entre madeireiros que chamam de aventureiros, aqueles que cortaram as árvores de forma abusiva sem pagar os impostos ao Estado, e os proprietários de empresas que dão emprego à população e ainda pagam os impostos.
Lembramos que além da moratória de corte de árvores durante cinco anos o Governo decidiu confiscar a favor do Estado mais de 140 mil toros de madeira cortada de forma ilegal na floresta do país entre 2012 e 2014. RFI