sábado, 12 de outubro de 2013

Em Nova Iorque com os olhos em bico


Aquando da visita do golpista Serifo Nhamadjo às NU, houve um chinês de nome Mike que era como que uma sombra da delegação. (Os chineses têm sempre um nome ocidental, para facilitar, ou devo dizer impressionar?). Para começar, Mike possui a nacionalidade guineense, vai sempre a Bissau mas reside no Canadá. Foi do bolso dele que saiu quase todo o dinheiro para custear a viagem e a estadia dos golpistas em Nova Iorque.

Da 'comitiva' constavam cerca de 30 ou mais pessoas, incluindo uma filha de uma das casa-dois do presidente golpista. A sombra dois era um jornalista que cegamente continua a suportar o Serifo e ainda tenta convencer alguns deslocados, nos EUA, para apoiarem os golpistas. Felizmente não tem conseguido. Não tem lobby suficiente.

A fonte do ditadura do consenso esteve num almoço com a 'comitiva', no dia 27 de Setembro, e também lá estava o embaixador João Soares da Gama, o tal que, para não se cansar e nem ao corpo, preferiu juntar-se aos golpistas passando a estar na ilegalidade. O embaixador é, agora, o ponto focal na negociação com a DEA sobre qual a melhor maneira de passar a perna ao CEMGFA António Indjai...

Voltando ao chinês. Suspeita-se que esse tal Mike esteja ligado a vários negócios: da madeira à pesca, com um olho na nossa castanha de cajú. Mas o Mike foi esperto. Não lhes deu dinheiro para as mãos, não. Usava o cartão de crédito para pagar tudo... e sempre que chegava a hora de pagar, alguém saia à procura do Mike, que andava sempre colado a um dos dois telefones que trazia com ele. Negociatas. AAS