sábado, 19 de outubro de 2013

Mandinti: tsé-tsé


«Está-se a cometer um grande equívoco. Falar mal dos militares golpistas, que estão a oprimir o povo guineense, denunciar as atrocidades que estão sendo cometidas como espancamentos gratuitos, abuso do poder dos militares e a má governação, não é falar mal da Guiné e dos guineenses. Denunciar é preciso e a tarefa do Aly é nobre. Nunca confundas o povo guineense com os atuais detentores do poder na guine!»

Anónimo

«Francamente, eu admiro – pela negativa, claro! — este Mandinti; uma pessoa que se reserva o direito de se auto-intitular de “pensador guineense”. Para o Mandinti, o herdeiro legitimo da verdade é ele mesmo; qualquer ideia, sugestão, ponto de vista diferente, análise vinda de qualquer ponto geográfico que não coincida com a sua posição geográfica, então tudo torna-se inválido. Ele, mas só ele é que estava, está e sempre estará certo. O coitadinho ainda não se apercebeu de que, não é atrofiando-se quão uma figura minúscula e atrás duma serie de teclados debitando insanidades é que se defende um povo, pelo contrário, defender um povo sofredor como o da Guiné-Bissau, é muito mais que isso.

Continue dormindo Mandinti, no teu sono quase que eternal, pois no teu acordar, não sabes a surpresa que a realidade do mundo real e não virtual te reservará. Já agora, para o Mosca (T)7zé, um outro sonhador, mergulhado num sono cibernético; para quando a implementação do vosso governo de salvação nacional, onde o Mandinti foi proposto por si a ocupar o cargo de Primeiro Ministro de Salvação? Ai Deus!!! Se o ridículo matasse! Mas é melhor assim, para nos poupar de muitos choros. Enfim...
»

Anónimo

«Estava a ler este seu post, e tudo nele me fez recordar o Titanic! E nele você tem um papel curioso! O meu caro continua a dirigir com vigor a orquestra enquanto o navio afunda. Triste alegoria dirá você, muito mais triste direi eu, porque já vejo corpos espalhados pelo “mar” da minha terra. Danos colaterais dirá você, vidas humanas digo eu. O outro, dizem que mandou matar políticos, estes matam o povo, de fome, de doença, de tráfico de órgãos, de vingança, de ódios étnicos. De um lado ou do outro são vidas humanas! E você continua a mandar a orquestra tocar!»

Marcelo Marques