quarta-feira, 20 de março de 2013
À atenção da: ONU, UE, UA, CPLP, CEDEAO...
Guiné-Bissau tem segundo regime mais autoritário. Pior mesmo... só a Coreia do Norte. A Guiné-Bissau caiu, em 2012, nove posições no índice da Democracia publicado pela revista norte-americana ‘The Economist’. Na quinta edição do estudo, realizado pela ‘Economist Intelligence Unit’ e divulgado esta quarta-feira, a Guiné-Bissau ocupa o 166º lugar entre 167 países e territórios, analisados com a classificação de regime autoritário.
O índice avalia as democracias de 165 estados independentes e dois territórios, classificando-os como democracias plenas, democracias com falhas, regimes híbridos ou regimes autoritários. Processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades cívicas são os critérios analisados.
Em 10 pontos possíveis, a Guiné-Bissau recolhe apenas 1,43, surgindo atrás de países como a Síria, o Chade ou o Turquemenistão. Na edição de 2011 do índice, o país ocupava o 157º lugar com 1,99 pontos à frente da Síria, Irão, Chade e Guiné-Equatorial.
A Guiné-Bissau vive desde maio do ano passado um período de transição na sequência de um golpe de Estado, em abril, que derrubou os dirigentes eleitos. A maior parte da comunidade internacional não reconhece as autoridades de transição e cancelou os apoios. Moçambique e Timor-Leste são outros países lusófonos que no ano passado registaram retrocessos em matéria de democracia, tendo caído respetivamente dois e um lugares no índice. "The Economist"