quinta-feira, 7 de abril de 2016
OPINIÃO: Uma onda de Indignação no meio Judicial
À semelhança da decisão que anulou a nomeação do governo Baciro (todos e sem exceção os juízes na altura consideram a nomeação uma fraude e trapaça política do Jomav). Quem leu o acórdão o aplauso foi o unânime e não por questões técnicas do direito, o que a maioria aplaudiu foi a parte Pedagógica do acórdão. Os juízes fizeram uma articulação técnica jurídica e política que qualquer Guiniense ficou orgulhoso da nossa extrutura judicial.
Basta pegar no acórdão e voltar ler, a articulação entre o direito e a política foi de tal forma contundente e claro, que a maioria dos Guinienses pensou que difinitivamente acabou os golpes de estados, golpes constitucionais e arranjos políticos. Finalmente temos homens e mulheres a quem foi confiado o direito de nos proteger com as leis estão a funcionar e vigiar órgãos de estado.
A parte Pedagógica
O que mais indigna a comunidade judicial guiniense e principalmente jovens aspirantes da batina preta, esperava uma decisão mais pedagógica. Todos sabem o que está atrás de toda esta querra. O mentor e executante é o Presidente Jomav. Depois de lhe ser negada o abuso de puder quando derrubou o governo de DSP e tirou o Paigc o puder, a justiça como nunca tinha acontecido na nossa história, mostrou cartão vermelho ao Jomav e devolveu o puder ao Paigc e com recados e lições de direito e recomendações claras que um homem de estado deve pactuar todas as suas ações no exercício das funções. Jomav ignorou tudo e no dia seguinte partiu para o plano B.
Na altura alguns analistas e apoiantes do Jomav, condenaram o acórdão e principalmente as incursões políticas que o supremo entrou. Aliás alguns juristas da praça considerarão aquele acórdão mais uma sentença política do que judicial.
Todos esperavam que o Jomav aprendeu a lição e que lhe estava vedada qualquer manobra política e judicial, nada mais errado. O homem continuou a sua saga rumo a vitória.
É unânime mesmo nos hostes do Paigc, não está em causa a justeza da decisão do supremo, o que indigna é a ambiguidade e omissão grosseria desse acórdão. Os juízes deviam ser mais claros e jogar limpo. Tudo continua na mesma porque não está clarificado o principal problema. De quêm é mandatos, Paigc ou os 15?
No Paigc, já alguns militantes estão ficar cansados e fartos da postura do homem do estado e conciliadora do DSP. Dizem alguns militantes, se até hoje não partiram para ignorância e força foi por causa do presidente do partido que continua rejeitar qualquer tipo de luta que não seja política e da justiça. Até quando?
A linha dura do Paigc e com muitos Kamikazes, não aceitam mais esta luta de desgaste político que Jomav está fazer o partido. Ninguém encontra uma explicação para esta guerra contra o partido.(Alguns dizem que o pai e alguns tios do Jomav sofreram nas mãos do Paigc por serem do Fling na altura).
Há já uma hoste bem elucidada no Partido que põem a forte hipótese de propor o partido e o presidente/DSP, a possibilidade de deixar o governo à semelhança do que aconteceu no São -Tomé/ADI do Patrício Trovoada. Alguém disse, pá dissa puder? Quila Tambi, nka na apoia.
Perante todo este emaranhado de problemas e confusões, a esperança para clarificação e ordem estava nas mãos do supremo. Infelizmente brindaram-nós com este Djunbulmani.
Leitor indentificado