terça-feira, 8 de setembro de 2015
GOLPE DE TEATRO: Como os políticos Guineenses são inconstantes
"O deputado Carlitos Barai, do PRS, jurou de pés juntos e perante os seus pares e ao Presidente da ANP, e ao Povo guineense visto que passou na TGB e na rádio, que não passaria pela sua cabeça participar dum governo inconstitucional. Num debate parlamentar, chegou ao ponto de responder a uma brincadeira do Presidente de ANP que o chamara de Ministro de Infraestruturas (na sequência de informações que corriam sobre a sua provável nomeação para esse posto) dizendo:
"Sr. Presidente de ANP ka bu mufunam tem pasença,
tudo deputado ku seta um lugar na próximo governo ku na papiadu
dibi di expulsado di es casa, i ka merece esta li...»,
E agora Sr. Carlitos Barai? A maioria dos políticos guineenses não passa de uma simples mercadoria e objecto de troca, nada os custa faltar a palavra a troco de um estatuto social, de um lugar no governo, lugar esse que por meritocracia nunca poderia alcançar, mas como a política manda na sociedade, como os políticos decidem em detrimento da sociedade, este tipo de comportamento vai perdurar.
É muita pena, o exemplo que os políticos transmitem a nova geração do país. É tempo da sociedade civil (as famílias, os jornalistas, os sindicatos, as associações, os clubes, as associações religiosas, as ONGs, as madjuandadis, os Djokeren dans, as bancadas, as cooperativas, os agrupamentos de mulheres, as plataformas de organizações, as redes juvenis, etc) tomarem conta desta merda antes que seja tarde.
Está dito
Eu"