sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OPINIÃO: Do Presidente da República aos Conselheiros


"A Presidência da República, é o cume da arquitectura política de um Estado, na sua forma de República. Por isso, o exercício da função de Presidente da República, é de uma grande nobreza, convidando ao indivíduo agraciado pelo voto popular a um elevado sentido de Estado e de responsabilidade acompanhado de rectitude e postura, com vista a ostentação de valores que justifiquem a eleição do titular para tal.

E mais, com vista a realização das expectativas criadas no momento em que o candidato ao apresentar ao povo o seu desejo de se tornar Presidente cria em torno de todo i eleitorado e do povo. Mas o nosso JOMAV, é um caso "sui generis" e é assim porque ele é burro duplamente.

1° - o PR Jomav, não faz ideia de onde saiu e muito menos para onde vai. Por isso nem tem ideia de como chegou à presidência, isto para dizer que a chegada do Jomav à presidência, foi tão estranha e milagrosa como se a neve tivesse caído na cidade de Bissau.

2° - como é que um presidente, dito de outra maneira, Chefe de Estado pode ter-se deixado levar por uma cambada de escumalhas e Conselheiros para parar um país durante todo este tempo por razões fúteis e artificiais. Se bem que, "ab initio" presume-se ou melhor, parte-se do princípio que um PR seja uma pessoa bem discernida e dono de um estado psíquico fora de qualquer suspeita.

Mas o Jomav, na verdade padece de uma patologia mental de tamanha gravidade que neste preciso momento esta a arrastar toda uma nação para um flagrante abismo que nunca ocorreria a ninguém e muito menos ao nosso povo. Por isso, existem um conjunto de dados óbvios emergentes das atitudes do Jomav que demonstram sem pecado que ele constitui um enorme perigo para o o nosso povo.

Ora vejamos!

Chegou-se a pensar que o Presidente da República teria o discernimento intelectual de poder de facto aproveitar a majestosa oportunidade para no acto de celebração do 42° aniversário da independência do país, dar a mão à palmatória e reconhecer o douto Acórdão do STJ que invalidou o decreto de nomeação do Baciro Dja como PM, dançando doentiamente na constituição. Foi triste assistir que ele não fez isso, pelo contrário meteu a mão na "bunda".

Digo isto, porque quem for rigoroso no seguimento das palhaçadas do Presidente Jomav, apercebe-se claramente que em nenhum momento ele se dignou a reconhecer o Acórdão, mas sim, entrou na retórica falaciosa de afirmar que o falso PM, teria tirado as consequências políticas do Acórdão, ao apresentar de imediato a sua demissão, dando a entender que, só e apenas por isso o demitiu, através de um "cosmético" Decreto.


Nesta senda, resulta sensato perguntar; sendo ele (PR) o autor do acto chumbado, que consequência política tirou com o ACÓRDÃO?

E a resposta está a vista, o JOMAV tirou uma consequência egocêntrica, demagógica e monolítica, vinculando apenas a sua antipatia e a sua auto suficiência; quer dizer, as consequências que tirou do Acórdão só ele sabe e portanto está só no seu âmago.

JOMAV, contínua sendo uma criatura altamente perigosa para o país e para o futuro do nosso povo, continua sendo uma pessoa falsa e extremamente mentirosa ao ponto de premeditadamente pintar o discurso que hoje (ontem) proferiu na magna ANP, no acto da celebração do 42° aniversário da independência nacional.

Falou na sua qualidade de primeiro Magistrado da nação, chamando à colação algumas das suas atribuições enquanto tal; Disse ser o garante da unidade nacional, da paz, da estabilidade e da constituição.

Mas a verdade é que, pelo tipo de homem que é, pela sua maneira de ser e por tudo aquilo a que em pouco tempo nos habituou e fez... vai claramente continuar a fazer tudo ao contrário...vai continuar a ser o maior desgarante da unidade nacional, vai continuar a ser o maior promotor de conflitos e um autêntico ultrajador da nossa lei magna e por isso dos combatentes da liberdade da pátria.

Se o governo é uma emanação da ANP, por isso a sua responsabilidade política perante este órgão ocupa um lugar cimeiro e por conseguinte mais lógico em detrimento da responsabilidade política do Governo perante o PR, que nos parece ser apenas uma responsabilidade de conformação e certificação do cumprimento do programa e o orçamento aprovado no hemiciclo.

Ora se assim é porquê demitir um Governo que ostenta três moções de confiança do órgão para o qual responde politicamente por excelência? Se ele é o garante da unidade nacional; porque é que, com base num espírito de fomentar a desunião, levaria toda a facção perdedora do Congresso de Cacheu para compor o seu staff de Conselheiros e Assessores?

Se o PR é o garante de unidade nacional e, se fosse mesmo um homem sério, porque nomearia um PM sem consentimento do partido vencedor das eleições? Incluindo o facto de ser do seu conhecimento que é "persona non grata" no próprio partido?

O PR Jomav, não é sério e carece de toda dignidade política desde logo, quando se viu mergulhado numa absoluta incoerência em pôr em causa os estatutos do partido com os quais fora escolhido como candidato do próprio partido às eleições Presidenciais.

Meus senhores, todas as danças do Jomav em cima do povo e da lei, faz lembrar a participação do então candidato à presidência da República num debate onde afirmou que não, que nunca tinha lido a constituição e parece que ainda continua sem a ler.

Porque da Constituição o Jomav continua a não saber nada e muito menos os seus ditos conselheiros que não têm carácter nem dignidade. Não têm vergonha, caso contrário todos eles tinham posto os seus lugares à disposição a partir do momento da publicação do Acórdão, pelo péssimo serviço que prestaram ao país.

Autor: Bongalow da Verdade
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