quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Na pensão da Dona Maria Cachucha



Depois do tráfico de armas, de droga e de crianças (sob coberto da CEDEAO), os golpistas avançam para nova iniciativa na procura de kumbu que satisfaça as suas elevadas e incontidas carências financeiras. Agora é o tráfico de “turistas” sejam eles sírios ou turcos.

O que interessa é que eles contribuam para que os putchistas e seus fiéis serviçais abocanhem o dinheiro do próximo, que tanta falta faz nesta quadra natalícia (não se esqueçam que para Indjai e companhia o Natal é todo o ano).

Feito o negócio com os sírios, que querem é fugir da guerra, metem à mistura alguns alkaedas disfarçados e despacham-nos de avião à força das armas.

Sim, porque na pensão da Maria Cachucha tudo funciona à base de armas, tiros e violência.

Um dos grandes clientes da pensão, Nando Dódote, já disse aos amigos: “o pilim já cá canta. O resto não me interessa. A TAP que se lixe! Tenho o apoio do Chefe que comeu a parte de leão…”.

Tranquilamente, o Ramos Horta, continua a afiançar que a pensão da Maria Cachucha está no seu melhor (provavelmente em termos de gambas) e pronto para fazer eleições, geridas pela rapaziada timorense, o que dá plenas garantias aos militares golpistas (ninguém se esqueceu da triste figura do choramingas Xanana a ser consolado pelo Chefe Indjai).

A afluência às mesas de registo eleitoral é enorme, sobretudo por parte de jovens rapazes e raparigas e de mulheres. Porque sentem na pele a desgraça da situação atual, dizem abertamente que vão votar contra todos os partidos que organizaram o golpe de estado, se envolveram nele ou dele tiraram proveito.

Este movimento da juventude e mulheres está a assustar os detentores do poder, que já perceberam que vão ser escorraçados nas próximas eleições. Daí estarem a impedir que o recenseamento se faça plena e rapidamente, escolhendo os bairros e tabancas onde ele deve ser “mal feito”.
In: PASMALU