sábado, 28 de dezembro de 2013

Para o porta-disparate


«Sr. Aly

O Fernando Vaz (ministro de Estado e porta-voz do Governo da Guiné-Bissau), dependendo da forma como entrou em Portugal – se na qualidade cidadão português ou se na qualidade de cidadão guineense - corre sério risco de ser detido e ouvido pelas autoridades portuguesas se estas levarem a sério as últimas declarações proferidas, em território português, em que desancou no Presidente da Republica, Cavaco Silva, apelidando-o de infantil; denunciou que não é primeira vez que entram estrangeiros (Sírios/Turcos) de forma ilegal e fraudulenta no território nacional; pôs em causa a segurança duma aeronave portuguesa considerando o facto como um acto comercial; desanca no Governo português acusando-o de desestabilizar um País estrangeiro, no caso vertente, a Guiné-Bissau.

Se entrou como cidadão português, com passaporte português, é normal que seja detido, à saída, pela SEF a fim de ser ouvido pela PJ e para se saber porque é que ele ataca o Estado português, no território nacional, A FAVOR DE UM Estado estrangeiro (Guiné-Bissau).

Se entrou na qualidade de cidadão guineense, o assunto ainda é mais grave, porque Portugal não concede visto de entrada no seu território a ministros de Governos que ele não reconhece e o ministro terá muito que explicar como entrou, permaneceu e fez as declarações que fez em Portugal.

No mínimo, ao Fernando Vaz será aplicado um TIR (Termo de Identidade e Residência) e como há perigo de fuga de ser aplicada uma medida mais gravosa que é prisão preventiva.

Porque e em nome de quem o Fernando Vaz “se tramou”?

Com cumprimentos,

António Jorge
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NOTA: O porta-disparate tem autorização de residência em Portugal. Há quem diga que tem a nacionalidade portuguesa...AAS