sábado, 14 de dezembro de 2013
INVESTIGAÇÃO DC: «Refugiados» sírios 'passaram' por Dakar
O embaixador da Guiné-Bissau em Dakar, Idrissa Embalo, está metido neste negócio das arábias que levou 74 cidadãos sírios numa aventura descontrolada e de puro terrorismo rumo a Lisboa. Ditadura do consenso sabe que foi Idrissa Embaló quem organizou o encaminhamento dos «refugiados» até Bissau, assim como tratou da sua instalação até à sua partida forçada para Lisboa. Aliás, o embaixador recepcionou tanto o 1° como o 2° grupo. Depois de instalar, preparar e certificar de que partiriam, recebeu a sua parte e terá viajado para Paris. Contudo, ditadura do consenso sabe que Idrissa já foi chamado a Bissau para dar "explicações".
Porém, com a implicação do embaixador guineense em Dakar, neste caso, dificilmente o mesmo deixará de ser do conhecimento e assentimento de Serifo Nhamadjo, de quem Idrissa é protegido e só age segundo as directrizes do 'presidente de transição'. É caso para dizer que esta procissão ainda vai no adro...
Depois do golpe de Estado de 12 de abril na Guiné-Bissau, que depôs um governo democraticamente eleito pelo Povo da Guiné-Bissau, e logo após a tomada de posse do 'governo de transição', foi montada uma rede (CLIQUE AQUI) perfeita no Ministério guineense dos Negócios Estrangeiros, comandada pelo secretário de Estado das Comunidades, Idelfrides Fernandes e que se dedica ao tráfico e venda de passaportes guineenses, do ordinário ao diplomático, enquanto centenas de passaportes de serviço andam em mãos alheias.
Com o secretário de Estado (a recuperar em Lisboa de um enfarte que o acometeu no aeroporto da Portela) estão ligados pelo menos duas pessoas próximas, funcionários da instituição. Vou trata-los por 'B' e 'M'. No caso dos «refugiados» sírios, apurou o ditadura do consenso, o próprio secretário de Estado está intrinsecamente ligado.
O montante gasto pelo sírios, não cessa de tomar proporções milionárias. Agora, fala-se em 50.000 $USD por cabeça - 25 mil USD correspondia ir até Bissau e o desejado embarque para Lisboa. O remanescente seria pago após a conclusão da operação, o que passaria pela entrada em território português, razão pela qual a TAP foi forçada a proceder ao seu embarque, pois queriam a todo o custo receber a outra metade do pagamento.
Agora, perante as circunstâncias e o escândalo em que ocorreram a expatriação, e as proporções que o caso tomou, "é pouco provável" - diz uma fonte ligada ao processo em Bissau - "que alguém venha a deitar a mão aos outros 50%", sustentando com a tese de "demasiada exposição" a que os sírios estiveram expostos. Basta alegarem que a sua entrada em território Schenghen "deveu-se a razões de ordem humanitária das autoridades portuguesas e não de quaisquer outras acções das autoridades de Bissau." AAS