sábado, 23 de fevereiro de 2013

A propósito dos quartéis que 'partiram' o coração do Ramos-Horta


"Aly,

Que se deixe de enganar quem não está interessado em faltas de verdade. Se as tropas estivessem mal, saber-se-ia. Não se pode com a cara dos representante dos militares - todas cheias de gorduras - acreditar que todos os militares estão mal. Alias, se as acusações de envolvimento no tráfico de drogas for verdade, então têm todo o dinheiro do mundo para melhorarem os quartéis e muito mais. As condições nos quartéis são nada menos que sinais da necessidade de reformas. Os quartéis chegaram a esse ponto porque os militares que lá passam o tempo são responsáveis pelas mudanças de lugar das portas, telhados e demais materiais e ferramentas a sua disposição para algures sem basear nos critérios éticos e moralmente aceites pelo mundo civilizado.

Por outras palavras, o estado físico dos quartéis reflecte pura e simplesmente o habitat da maior parte dos militares - gentes sem a mínima ideia da organização, respeito, educação de base, convívio sã e futuro e responsabilidades partilhados. Vestir farda de tropa hoje é exibir falta de senso comum e reforça a tese de que "quem vive nos quartéis são na sua maioria pessoas com necessidades urgente de aprender a cuidar de lugares públicos." E, tira brilho a sua retórica de quartéis em péssimas condições. Isso não pega! Quartel não é residência pessoal. E, nem deve servir de lugar de ostentação para justificar irresponsabilidades para com o bem e a tranquilidade social. Que vão enganar Camões. Ele é que tem um olho!

A verdade liberta!

Guiné Lanta
"