domingo, 24 de fevereiro de 2013
Estou nesta, Ramos-Horta
"Caro Aly
Agradeço muito o incansável e irrecompensável trabalho que tens feito para a defesa da Verdade e da Democracia na Guiné-Bissau. Digo "estou nesta" porque não é o RAMOS HORTA nem a comunidade internacional quem deve ajudar a Guiné-Bissah. Quem pode ajudar a Guiné-Bissau a sair desta são as milicias. Para mim, enquanto as milicias não se subordinarem às leis internacionais (democracia, liberdade) não haverá melhores condições nos quarteis e a Guiné-Bissau sempre vai figurar na lista negra. Ao senhor RAMOS HORTA, com todo o respeito, não deve confundir os militares de que as Nações Unidas ou a comunidade Internacional lhes vai ajudar sem contrapartidas.
Desde a Guerra de 7 de Junho 1998 quantos representantes do secretárii geral da ONU passaram pela Guiné-Bissau? Quantos milhoes de dólares as NU gastaram na Guiné-Bissau? Desde então quantos generais, oficiais e população indefeso foram mortos ou torturados? Como se tudo isso não bastasse agora é trafico de drogas e tráfico de pessoas... Nestas condições, quem pode ajudar uma nação a seguir o seu caminho rumo ao desenvolvimento?
DR. RAMOS HORTA, diga a essas milcias a verdade e a sua verdadeira missão na Guiné-Bisssau, porque certeza tenho não tardará vão criar outra perturbação enquanto você represente as NU na Guiné-Bissau. A paz, a segurança e o desenvolvimento da Guiné-Bissau esta nas mãos dessas milicias!
Ibraima"