quarta-feira, 3 de julho de 2013

TRAGÉDIA - Entre a espada e a parede


Facto. Guiné-Bissau está decapitada, política e economicamente. Todos os parceiros bilaterais e multilaterais voltaram a confirmar as sanções impostas aos golpistas da Guiné-Bissau depois do golpe de Estado de abril de 2012. As sanções NÃO foram levantadas. A União Africana, organização continental, através do seu representante em Bissau, Ovídio Pequeno, reforça dizendo que as sanções que a organização impôs ao país continuam em vigor. Anunciou ainda a chegada, durante esta semana, de uma comissão conjunta composta por altos funcionários da CEDEAO, da CPLP, da União Europeia e das Nações Unidas, sob liderança da UA.

O motivo é o de discutir com as autoridades nacionais a questão dessas sanções, várias vezes violada com viagens de elementos das forças armadas ao exterior, bem como várias nomeações impostas pelos militares, como o do major Idrissa, enviado para a Gâmbia como embaixador, e, mais recentemente, da nomeação do diretor geral dos Serviços de Informações do Estado, Biom Na Tchongo - outro militar no activo, outra imposição de Antóni Indjai, curiosamente também ele alvo de acusações da DEA norte-americana por tráfico de droga e ligações ao terrorismo através da colombiana FARC. AAS