quarta-feira, 1 de maio de 2013
Unilab 'é' guineense
A Guiné-Bissau foi o país com mais alunos aprovados (78) nos exames de admissão à Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), que oferecia 192 vagas para naturais de outros países de língua portuguesa. Por ordem decrescente, seguem-se os alunos de Cabo Verde (17), Angola (oito), Timor-Leste (cinco), Moçambique (dois) e São Tomé e Príncipe (dois).
O curso com mais candidatos aprovados foi o de Bacharelato em Humanidades (24 alunos), seguindo-se Administração Pública (20), Enfermagem (18), Engenharia de Energias (18), Agronomia (16), Ciências da Natureza e Matemática (10), Letras (6). Ao todo, apenas 112 candidatos foram aprovados para usufruir das 192 vagas para estrangeiros. No último ano lectivo, esta universidade foi frequentada por 800 alunos brasileiros e outros 200 originários dos restantes países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
No que se refere a alunos brasileiros, a UNILAB pôs este ano em vigor a nova “lei de cotas”, que obriga a uma reserva de vagas para candidatos oriundos de escolas públicas, com renda familiar ‘per capita’ igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e autodeclarados pretos, partos ou indígenas A UNILAB é uma instituição de ensino superior pública, com sede em Redenção, a primeira cidade brasileira a abolir a escravatura. Tem como objectivo formar recursos humanos para desenvolver a integração entre o Brasil e os restantes membros da CPLP.