sábado, 29 de setembro de 2012

A canalhice senegalesa


Alguém disse há dias que "há limite para a vergonha". Subscrevo o que disse Delfim da Silva, e acrescento: a verdade, doutor, é que a mentira tem perna curta. Isso acabou por saltar à vista, dentro da maior trapalhada.

O povo pacífico da Guiné-Bissau recordará para sempre o dia de ontem com dor e tristeza. Tristeza porque ninguém vem ao seu socorro; dor, porque merecia que o acudissem. Para o povo da Guiné-Bissau, esta 67ª sessão da Assembleia Geral da ONU que decorre em Nova Iorque, EUA, provou que o interesse de poucos, nesta verdadeira casa de todos, se sobrepõe aos mesquinhos interesses de alguns pseudo-poderosos. Ou seja, a ONU, ainda que não reconheça o governo golpista...adiante.

Os quatro da CEDEAO, atravês do seu testa-de-ferro-e-ponta-de-lança-da-nossa-desgraça, o Senegal, tentam impor aos restantes membros a subscreverem a sua posição - essa sim, PERIGOSA para a estabilidade da Guiné-Bissau - alegando no seu recurso que uma intervenção de Raimundo Pereira aos países-membros da ONU seria 'uma humilhação para a CEDEAO' para além de outros disparates.

NOTA: O Senegal e a Nigéria não conseguem sequer acabar com as guerrilhas nos seus próprios países, com custos incalculáveis para os seus povos, com milhares de mortos civis, e NEM conseguem CONTROLAR a 100% os seus prórios países...

Se Raimundo Pereira discursar, ainda segundo o nosso inimigo figadal, o impacto que esse discurso teria, a que se somam as distensões entre os seus membros, acarretaria o 'risco de implosão' da organização. Com este impasse, os quatro da CEDEAO sabem muito bem que podem ganhar apenas uma coisa: tempo. Para já, 90% dos países africanos membros da União Africana, incluindo países poderosos economica e politicamente estão com a verdade e, sobretudo, com a democracia! AAS