sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Arezki: 14 kms de estradas em números


- Duas passagens superiores (Alto-Crim e outra a 600 metros);

- 355 postes de iluminação (inclui a estrada de Antula);

- Semáforos eléctricos em cinco zonas;

- 1.400 metros de grelha central (não prevista no Caderno de Encargos);

- 450 sinais de trânsito (Av. Combatentes e Antula);

- Duas faixas em cada direcção, mais uma 'zona morta' para estacionamentos breves;

- As tintas que serão usadas ao longo dos 14 kms de estrada, foram testadas para resistirem a um milhão de passagens;

- As palmeiras na Av. Combatentes foram compradas na Gâmbia ao preço de custo de 10.000 fcfa/cada.

Em setembro, salvo motivos de força maior, as obras estarão concluidas a tempo da comemoração do aniversário da independência.

Arezki, e uma empresa familiar instalada na Guiné-Bissau há já vários anos. A primeira empresa adquirida por este grupo foi a CCC (que construiu a estrada que vai dar a Quinhamel). O custo desta operação? Uns 'míseros' 3 milhões de dólares norte-americanos.

Uns anos depois e numa jogada de mestre a italiana Astaldi muda de mãos: a Arezki desembolsa 4 milhões de dólares e fica na posse da empresa. Situada em Safim, às portas de Bissau, esta é a jóia da coroa do seu administrador, Tarek Arezki: num terreno de 5 hectares, dispõe de:

- Uma máquina de fazer asfalto, totalmente computorizada, e que 'vomita' 100 toneladas/hora, custou um milhão e duzentos mil euros.

- A central de betão, outra besta de carga, igualmente computorizada, despeja 50 m3 de betão por hora, por cima de enormes camiões.

Nessas instalações, em Safim, onde habita Tarek Arezki e um pequeno grupo de funcionários, todos expatriados, existe um laboratório de qualidade completamente equipado, um enorme armazém com todo o tipo de peças em stock, e ainda uma oficina de reparações e manutenção das máquinas e dos camiões.Existem ainda uma piscina, um ginásio e até um restaurante!

No Saltinho, a pedreira da empresa é impressionante. Ali, trabalham cerca de 80 trabalhadores e só a renovação da sua maquinaria custará cerca de 3 milhões de dólares. "É a melhor pedra do mundo, é forte como aco!", diz com indisfarcável orgulho Tarek Arezki. No total, a Arezki tem investido na Guiné-Bissau cerca de 15 milhões de euros. AAS